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    'Bolsonaristas da Câmara Municipal de SP tentam criminalizar o trabalho do padre Júlio Lancellotti', denuncia Gleisi

    Parlamentares da capital paulista querem investigar o serviço de apoio humanitário a pessoas em situação de rua e a dependentes químicos

    Gleisi Hoffmann (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

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    247 - A presidente nacional do PT deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), classificou nesta quarta-feira (3) como um "absurdo" a iniciativa de vereadores da cidade de São Paulo (SP), para instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara Municipal e investigar as ações sociais voltadas para pessoas em situação de rua. O padre Júlio Lancellotti é um dos alvos da CPI, defendida pelo vereador de São Paulo Rubinho Nunes (União Brasil) e que deve ser instalada em fevereiro. 

    "Absurdo o que os bolsonaristas da Câmara Vereadores de São Paulo estão fazendo, instalar uma CPI, que vai ter como alvo quem presta apoio humanitário a pessoas em situação de rua e a dependentes químicos da região da Cracolândia, inclusive o @pejulio. O que essa turma tem que quer criminalizar um padre? Uma pessoa que só ajuda e cuida dos que mais precisam, todos conhecemos o seu trabalho. Toda solidariedade, companheiro! Depois era o @LulaOficial que ia perseguir os cristãos", escreveu a parlamentar na rede social X. 

    Além do padre, a CPI deve mirar em duas entidades - o Centro Social Nossa Senhora do Bom Parto (ou Bompar) e o coletivo Craco Resiste, que denuncia a violência policial cometida na cracolândia.

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