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    Caso Marcelo Arruda: família protesta após Judiciário conceder prisão domiciliar a Jorge Guaranho

    O ex-policial que assassinou o tesoureiro do PT saiu da cadeia menos de 48 horas após ser condenado e preso em regime fechado

    Marcelo Arruda (à esq.) e Jorge Guaranho (Foto: Reprodução)
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    247 - Familiares do tesoureiro do PT, Marcelo Arruda, assassinado pelo ex-policial penal Jorge Guaranho, realizaram um ato neste domingo (16) no município de Foz do Iguaçu (PR) em protesto contra a decisão judicial que concedeu ao réu a possibilidade de cumprir a sentença de 20 anos de prisão em regime domiciliar.

    Conforme decisão do desembargador Gamaliel Seme Scaff, do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), o ex-agente deixou a prisão menos de 48 horas após ser condenado e preso em regime fechado. O assassinato ocorreu em julho de 2022.

    O júri popular foi concluído na última quinta-feira (13), em Curitiba (PR), e Guaranho saiu preso do Tribunal do Júri. No sábado (15), o ex-policial deixou o Complexo Médico Penal de Pinhais, na Região Metropolitana.

    A Justiça atendeu a um pedido da defesa do ex-agente para que ele realizasse tratamento médico previamente comunicado à central de monitoramento. Guaranho deverá comparecer periodicamente em juízo, não poderá sair de Curitiba e está proibido de manter contato com qualquer pessoa ou testemunha do processo. O Ministério Público informou que analisará a decisão para avaliar as medidas cabíveis.

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