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    Falta de estrutura de Porto Alegre para enfrentar crise climática foi detectada em 2023

    Ao todo, já são 136 mortes e 125 pessoas desaparecidas em decorrência das fortes chuvas que atingiram o estado gaúcho na última semana

    Enchente em Porto Alegre (Foto: Gustavo Mansur/Palácio Piratini)

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    247 – Uma semana antes das primeiras mortes causadas pelas chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul, o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemadem), vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, emitiu um alerta para alagamentos e inundações em regiões urbanas do estado.

    Na última segunda-feira (6), quando o governo federal reconheceu o estado de calamidade nos municípios gaúchos, o Cemadem informou que a ausência de estrutura de Porto Alegre para enfrentar as consequências de crises climáticas é conhecida há pelo menos um ano.

    “A falta de resiliência de Porto Alegre frente aos extremos de clima e mudança climáticas foi detectada em 2023, e este é o caso de outras grandes cidades que podem não estar preparadas para extremos climáticos como os ocorridos em 2023 ou nas próximas décadas", afirmou uma nota técnica escrita pelo órgão.

    Ao ser questionado, o governo do Rio Grande do Sul destacou uma série de medidas implementadas desde o ano passado, as quais envolvem um investimento de R$ 579 milhões para o enfrentamento de desastres naturais e o aumento do orçamento da Defesa Civil.

    De acordo com dados registrados pela Defesa Civil, já são contabilizadas 136 mortes e 125 pessoas desaparecidas em decorrência das fortes chuvas que atingiram o estado gaúcho na última semana. (Com informações da Folha).

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