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    Gabriela Hardt multou Petrobras para repassar mais de R$ 5 bilhões a fundação privada, aponta corregedor

    Luis Felipe Salomão classificou o recolhimento de dinheiro dos acordos e multas e seu repasse para uma fundação privada como uma espécie de "cashback" para interesses privados

    Gabriela Hardt e fachada da Petrobras (Foto: Enéas Gomez/Divulgação | REUTERS/Sergio Moraes)

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    247 - O Corregedor Nacional de Justiça, Luis Felipe Salomão, determinou nesta segunda-feira (15) o afastamento cautelar da juíza Gabriela Hardt, ex-titular da 13ª Vara Federal de Curitiba, após identificar irregularidades na gestão de recursos públicos e repasses provenientes de acordos de colaboração premiada no âmbito da Operação Lava Jato. A decisão revelou uma gestão caótica dos valores obtidos através dos acordos de colaboração e leniência, assim como das multas aplicadas. Segundo texto de Karla Gamba, no ICL Notícias, o corregedor apontou que essa estratégia visava capturar recursos depositados em juízo à Petrobras, que posteriormente foi coagida a celebrar um acordo nos Estados Unidos, resultando em um montante superior a R$ 5 bilhões destinados a uma fundação privada. A distribuição desses recursos não seguia critérios legais, transparência ou imparcialidade.

    Luis Felipe Salomão classificou o recolhimento de dinheiro dos acordos e multas, seu repasse para uma fundação privada e sua distribuição obscura como uma espécie de "cashback" para interesses privados, com a conivência de membros da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba.

    Além do afastamento de Gabriela Hardt, o corregedor também determinou o afastamento cautelar do atual titular da 13ª Vara Federal de Curitiba, juiz Danilo Pereira Júnior, e dos desembargadores do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) Thompson Flores e Loraci Flores de Lima. 

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