Gabriela Hardt pode deixar a Lava Jato enquanto aguarda análise de pedido de remoção

247 – A continuidade dos processos da Operação Lava Jato na 13ª Vara Federal de Curitiba, no Paraná, está sujeita a uma possível mudança. A juíza Gabriela Hardt, que assumiu temporariamente o posto após o afastamento de Eduardo Appio, está inscrita em um concurso de remoção e poderá deixar de atuar nos julgamentos relacionados aos casos de corrupção na Petrobras. Segundo informações do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), Gabriela Hardt expressou interesse em concorrer à remoção, assim como outros juízes, mas ainda há um prazo até a próxima segunda-feira (29) para que ela possa desistir dessa opção, segundo informa a Folha de S. Paulo.

O processo de remoção será avaliado pelo Conselho de Administração do TRF-4 após o término dos prazos estabelecidos. Somente após a deliberação do colegiado será possível confirmar a eventual remoção de Gabriela Hardt. O tribunal ressalta que, por enquanto, não é possível determinar se a juíza será transferida, pois ela ainda pode desistir do pedido. Gabriela Hardt exerce a função de juíza substituta na Vara Federal da Lava Jato, o que significa que ela assume os casos da operação em situações de ausência ou férias do juiz titular. Anteriormente, ela assumiu temporariamente a condução dos processos da Lava Jato entre 2018 e 2019, após a saída de Sergio Moro da magistratura, e demonstrou estar alinhada com as opiniões do atual senador.