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    Gleisi celebra dados do Caged e diz que emprego "é a notícia mais importante da economia e da vida real"

    "É o trabalho que sustenta e impulsiona o crescimento do país", destaca a presidente do PT

    (Foto: (Foto: Renato Araújo/Câmara dos Deputados))
    Guilherme Levorato avatar
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    247 - A presidente do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), celebrou os novos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta quinta-feira (30), que apontam um saldo positivo de 1,69 milhão de vagas formais criadas no Brasil em 2024. Segundo ela, os números refletem o compromisso do governo do presidente Lula (PT) com a geração de empregos e a melhoria das condições de trabalho no país. 

    "Trabalhadores e trabalhadoras conquistaram 1 milhão e 700 mil empregos com carteira assinada em 2024, aumento de 16% em relação a 2023. Em dois anos, já são 3 milhões e 150 mil novos empregos criados no governo do presidente Lula, que foi eleito para cuidar do povo em primeiro lugar. Mais empregos com direitos e proteção da lei e com aumento real de salário: esta é a notícia mais importante da economia e da vida real. É o trabalho que sustenta e impulsiona o crescimento do país. Vamos seguir em frente, presidente Lula", escreveu Gleisi em uma postagem nas redes sociais.

    Setor de serviços lidera contratações - Após dois anos de desaceleração, o mercado de trabalho voltou a mostrar sinais de reaquecimento, com crescimento de 16,5% na geração de empregos em relação a 2023. Os dados apontam que todos os cinco grandes setores econômicos registraram aumento na contratação de trabalhadores com carteira assinada.

    O setor de serviços, que historicamente concentra o maior número de empregos formais no país, foi responsável pela maior parte das novas vagas, com um saldo positivo de 929.002 postos de trabalho. O comércio aparece em seguida, com 336.110 novas contratações, seguido pela indústria (306.889), construção civil (110.921) e agropecuária (10.808). 

    O crescimento reflete a retomada da economia e o aumento na demanda por mão de obra em diferentes segmentos. 

    Dezembro registra retração - Apesar do saldo positivo no acumulado do ano, dezembro de 2024 apresentou uma queda de 535.547 postos de trabalho, resultado de 1.524.251 admissões contra 2.059.798 desligamentos. A retração, segundo o MTE, já era esperada, já que o último mês do ano tradicionalmente registra um alto volume de demissões, especialmente de contratações temporárias. “Em termos relativos, a variação para dezembro de 2024 foi de -1,12%, similar à observada em anos anteriores de crescimento do emprego”, informou o Ministério do Trabalho e Emprego.

    Salário médio sobe - Os dados do Caged também apontam um aumento no salário médio real do trabalhador brasileiro. Em 2024, o rendimento médio foi de R$ 2.177,96, um crescimento de R$ 55,02 (+2,59%) em relação a 2023, quando o valor registrado era de R$ 2.122,94. 

    Porém, o levantamento revela que a desigualdade salarial entre trabalhadores com diferentes tipos de contrato ainda é expressiva. Enquanto os empregados com vínculos tradicionais receberam, em média, R$ 2.211,13 (1,5% acima da média geral), aqueles com contratos flexíveis ou informais tiveram uma remuneração de R$ 1.941,72, cerca de 10,8% inferior ao rendimento médio do mercado formal.

    Os dados divulgados pelo Caged reforçam a tendência de crescimento do emprego formal no país e a recuperação da economia, alinhada às promessas do governo Lula de valorizar o trabalho e garantir direitos aos trabalhadores. Para 2025, a expectativa do governo é manter o ritmo de crescimento, apostando em novos investimentos e políticas públicas voltadas para o fortalecimento do mercado de trabalho.

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