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Gleisi cita Donald Trump, critica Bolsonaro e alerta: 'não pode haver anistia para golpistas'

Bolsonaristas foram aos EUA buscar apoio de autoridades americanas e repetiram ataques ao Judiciário brasileiro

Gleisi Hoffmann, Donald Trump, Eduardo Bolsonaro e Jair Bolsonaro (Foto: Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados I Reprodução)

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247 - A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), sinalizou nesta segunda-feira (18) que existe uma articulação informal entre o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump (Partido Republicano) e Jair Bolsonaro (PL) para fazer ataques ao Poder Judiciário, tanto nos EUA como no Brasil. O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) foi à capital americana, Washington, onde repetiu a estratégia de trumpistas e bolsonaristas de atacar a Justiça para tentar reverter uma possível derrota nas urnas eletrônicas. 

"Donald Trump perdeu a reeleição nos Estados Unidos em 2020, mentiu que as urnas foram fraudadas e tentou dar um golpe de Estado", escreveu Gleisi na rede social X. "Ele não foi responsabilizado e, 4 anos depois, entrou na disputa outra vez, agora dobrando as ameaças: disse que haverá um banho de sangue caso não seja o vencedor.  Aprendiz de Trump, Jair Bolsonaro perdeu a reeleição no Brasil em 2022, mentiu que as urnas foram fraudadas e tentou dar um golpe de Estado... Que lições vamos tirar disso? Qual futuro queremos construir para o nosso país? Não podemos vacilar, deixar os erros se repetirem. É sem anistia para os golpistas!".

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e outros parlamentares foram aos EUA na semana passada e atacaram o Judiciário brasileiro. O parlamentar deu uma coletiva de imprensa em frente ao Capitólio (Legislativo dos EUA), onde Trump e seus apoiadores tentaram um golpe em 2021. 

Críticas ao Judiciário são uma das alternativas do norte-americano Steve Bannon, que tentou na última década fazer partidos de direita chegarem ao poder nos Estados Unidos e em outros países. Em janeiro de 2021, quando Trump perdeu a eleição, vários apoiadores invadiram o Legislativo e acusaram o sistema eleitoral de ser fraudulento.

Bannon, que foi estrategista de Trump, teve um encontro com Eduardo Bolsonaro nos EUA após o segundo turno da eleição no Brasil e aconselhou o parlamentar a questionar o resultado.

Em decisão no ano passado, o Tribunal Superior Eleitoral tornou o ex-mandatário inelegível por ter questionado, sem provas, a segurança do sistema eleitoral brasileiro contra fraudes eleitorais.

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