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    Gleisi: 'depoimentos de Freire Gomes e do brigadeiro Carlos Baptista coroam a investigação da PF. Bolsonaro não tem escapatória'

    'A cereja do bolo é o diário golpista de Augusto Heleno', afirmou a presidente do PT em referência ao ministro do Gabinete de Segurança Institucional durante o governo bolsonarista

    Carlos Baptista, Freire Gomes e Gleisi Hoffmann (Foto: Divulgação | Lula Marques/Agência Brasil)

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    247 - A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), afirmou nesta terça-feira (5) que os depoimentos do general Freire Gomes e do brigadeiro Carlos Baptista Almeida Júnior à Polícia Federal aumentaram a chance de Jair Bolsonaro (PL) ser preso. 

    "Depoimentos de Freire Gomes e do Brigadeiro Carlos Batista Almeida Júnior entregam tudo sobre as minutas do golpe e coroam as investigações. Depois da delação comprovada de Mauro Cid, tantas provas e testemunhas, Bolsonaro não tem escapatória. A cereja do bolo é o diário golpista do general Heleno. Aqui golpistas respondem e pagarão por atentar contra a Democracia", escreveu a parlamentar na rede social X. 

    À PF, o general Marco Antonio Freire Gomes, ex-comandante do Exército, relatou que foram apresentadas duas versões da minuta do golpe durante o governo passado - uma por Bolsonaro e pelo ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira.

    Na última sexta (1), Freire Gomes também disse ter informado a Bolsonaro que não foram encontradas quaisquer provas de fraude nas urnas eletrônicas. O militar expressou sua oposição a possíveis iniciativas golpistas.

    O depoimento do brigadeiro Carlos de Almeida Batista Júnior também implicou o ex-mandatário diretamente na trama golpista, que previa a prisão dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, além do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). 

    Em delação premiada, o tenente-coronel Mauro Cid já havia dito que o ex-mandatário consultou militares para saber como poderia ser aplicado um golpe de Estado. 

    No ano passado, o Tribunal Superior Eleitoral tornou Bolsonaro inelegível por questionar, sem provas, a segurança do sistema eleitoral brasileiro durante uma reunião com embaixadores em 2022 no Palácio do Planalto, em Brasília (DF). 

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