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    Gleisi diz que caixa 2 de Bolsonaro é 'gravíssimo': "antes era Queiroz, agora o laranja é Cid"

    "Usou o Estado em benefício próprio", disse a presidente do PT sobre Jair Bolsonaro. "Deve pagar pelos crimes contra o povo e o País"

    Presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann (Foto: REUTERS/Adriano Machado)
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    247 - A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), criticou Jair Bolsonaro (PL) após a denúncia de que, no governo dele, existia um esquema de corrupção dentro do Palácio do Planalto, onde fica o gabinete da Presidência da República. 

    "Caixa 2 de Bolsonaro é gravíssimo! Genocida nunca quis combater corrupção, acusou os outros do que ele próprio é e faz. Usou o Estado em benefício próprio, como se fosse o quintal de casa. Antes era Queiroz, agora o laranja é Cid. Deve pagar pelos crimes contra o povo e o país", escreveu a parlamentar no Twitter. 

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    De acordo com denúncias do site Metrópoles, o tenente-coronel do Exército Mauro Cesar Barbosa Cid, conhecido como coronel Cid, ficava com o dinheiro de cartões corporativos do governo federal e cuidava de pagamentos, com dinheiro vivo, de gastos da família Bolsonaro. 

    Investigadores apuram se os valores de saques feitos por outros militares ligados a Cid eram repassados ao coronel. 

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    Também estão sendo apurados pagamentos de faturas de um cartão de crédito emitido em nome de uma amiga de Michelle Bolsonaro. O dinheiro seria do caixa informal gerenciado pelo tenente.

    Nas redes sociais, internautas criticaram Bolsonaro. Alguns pediram a prisão dele.

    Cartão corporativo 

    No governo Bolsonaro, as despesas da Presidência da República com cartão corporativo foram quase o triplo do que os divulgados em planilhas. O dinheiro também foi gasto em diárias em hotéis de luxo, cosméticos, sorvetes e padarias

    Outra despesa foram os R$ 55 mil numa padaria em 26 de maio de 2019, dia seguinte ao casamento entre o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-RJ) e a psicóloga Heloísa Wolf, que aconteceu no bairro de Santa Teresa, na região central do Rio de Janeiro.

    O caso Queiroz

    A presidente do PT fez também uma referência a Fabrício Queiroz, atualmente filiado ao PTB-RJ. Ele era uma espécie de "laranja" e trabalhava como ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). Chegou a ser preso, em junho de 2020, acusado de envolvimento em um esquema de "rachadinha" que ocorria na Assembleia Legislativa do Rio - o filho de Jair Bolsonaro era deputado estadual antes de ser eleito para o Senado. O Judiciário arquivou os processos contra Queiroz.

    Investigações também apontaram que o ex-assessor depositou 21 cheques na conta de Michelle Bolsonaro, entre 2011 a 2016, totalizando R$ 72 mil. Márcia Aguiar, esposa de Queiroz, depositou outros seis, totalizando R$ 17 mil.

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    De acordo com relatório do Conselho de Atividades Financeiras (Coaf), Queiroz fez movimentações financeiras atípicas. Foram R$ 7 milhões de 2014 a 2017.

    Em 2022, Queiroz foi candidato a deputada estadual no estado do Rio de Janeiro. 

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