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    Gleisi faz alerta para denúncias de corrupção envolvendo Bolsonaro: 'tudo em dinheiro vivo'

    A presidente do PT citou o tenente-coronel Mauro Cid, que foi ajudante de Ordens do político da extrema-direita

    Gleisi Hoffmann, Jair Bolsonaro e Mauro Cid (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados | Reuters/Ricardo Moraes | Edilson Rodrigues/Agência Senado)

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    247 - A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), destacou nesta quinta-feira (20) a importância de investigadores da Polícia Federal descobrirem mais detalhes do esquema de venda ilegal de joias durante o governo Jair Bolsonaro (PL).

    A petista repercutiu a declaração feita pelo tenente-coronel Mauro Cid. Em depoimento à PF, o militar afirmou que entregou ao ex-mandatário um dinheiro em espécie com a venda ilegal de joias.

    "Tudo na família Bolsonaro é em dinheiro vivo" escreveu a parlamentar na rede social X. "Agora Mauro Cid confessou à PF que entregou em mãos o dinheiro das joias a Bolsonaro em Nova York. Já podemos chamar o inelegível de ladrão?".

    Em decisão no ano passado, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou a inelegibilidade de Bolsonaro por espalhar fake news em 2022 ao fazer acusação sem aprovas e afirmar a embaixadores em Brasília (DF) que o sistema eleitoral brasileiro não tem segurança contra fraudes.

    As críticas ao Judiciário foram uma estragtégia da extrema-direita na gestão bolsonarista, com o objetivo de passar para a população a mensagem de que a Justiça atrapalhava o governo. Partidos de oposição e ativistas sociais do campo progressista denunciaram tentativas de golpe. E Mauro Cid também é peça fundamental para que investigadores consigam mais informações da tentativa de ruptura institucional.

    Em 2024, a PF iniciou a Operação Tempus Veritatis (“A hora da Verdade”), com o objetivo de ter mais detalhes do plano golpista e punir os envolvidos no esquema.A tentativa de golpe previa a prisão dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, além do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

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