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    Governo federal espera retomada da economia gaúcha após injeção de crédito

    Segundo secretário do Ministério da da Fazenda, medidas de apoio anunciadas pelo governo vão mitigar os impactos negativos causados pelas enchentes na economia

    (Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil)

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    247 - O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello, afirmou que o impacto negativo das enchentes do Rio Grande do Sul na economia “será praticamente todo compensado” pelas medidas de apoio a negócios e famílias anunciadas pelo governo federal. A fala ocorreu em uma live da série “Caminhos do Brasil”, iniciativa dos jornais O Globo, Valor Econômico e rádio CBN, com patrocínio do Sistema Comércio.

    Mello destacou programas para aumentar a oferta de crédito ou conceder a suspensão de pagamentos de financiamentos públicos. Segundo ele, essas medidas vão ajudar a atividade econômica do estado a se recuperar e crescer de forma mais acelerada no segundo semestre.

    “O crédito não resolve todos os problemas, mas é uma esperança de reinício e reconstrução para muitas empresas. Estamos otimistas de que, do ponto de vista econômico, vamos sair com certo equilíbrio desse evento. E estamos trabalhando para que, do ponto de vista humano e social, tenhamos medidas de amparo a famílias e empresas”, afirmou.

    A diretoria de Crédito Digital para MPMEs (micro, pequenas e médias empresas) do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES), Maria Fernanda Coelho, destacou que as iniciativas da instituição foram divididas em três frentes: refinanciamento, operacionalização do sistema de garantias do FGI-Peac Crédito Solidário RS, voltado a micro, pequenas e médias empresas, e a implementação do programa BNDES Emergencial.

    O BNDES Emergencial destinará R$ 15 bilhões a negócios de áreas atingidas pelas enchentes e que tenham sofrido perdas materiais, o que será feito por meio de instituições financeiras locais parceiras. O programa conta com três linhas de financiamento: máquinas e equipamentos, investimento e reconstrução, e capital de giro.

    “Neste primeiro momento, as instituições recepcionam as propostas daquelas empresas da área alagada e a gente inicia o processo de concessão desses créditos. Em pouco mais de uma semana acredito que teremos dados do volume de recursos já aportado”, disse Maria Fernanda Coelho.

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