Justiça autoriza prisão domiciliar a ex-policial bolsonarista que assassinou Marcelo Arruda, militante do PT
Jorge Guaranho é acusado de homicídio duplamente qualificado e vai ser submetido a um júri
247 - A 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Paraná decidiu autorizar, nesta quinta-feira (12), a prisão domiciliar do ex-policial penal bolsonarista Jorge Guaranho, que matou o guarda municipal e militante do PT, Marcelo Arruda, no município de Foz do Iguaçu (PR), em julho de 2022. O júri do ex-policial foi marcado para fevereiro de 2025, em Curitiba (PR). Ele é acusado de homicídio duplamente qualificado.
De acordo com os juízes de segunda instância, o Complexo Médico Penal, onde Guaranho está preso desde agosto daquele ano, não tem condições adequadas para o réu, que também foi atingido por tiros. O desembargador substituto Benjamim Acácio de Moura e Costa afirmou que a prisão está "agravando a situação física” de Guaranho.
"Ele está com um projétil no cérebro e, dentro de uma cadeia, ele não tem perspectiva nenhuma de quem sabe um dia encontrar um neurologista que consiga [resolver isso]", disse, conforme relato publicado no jornal Folha de S.Paulo.
O crime, registrado por câmeras de segurança, ocorreu quando Arruda comemorava seu aniversário de 50 anos com a família e amigos. Havia símbolos e imagens do PT e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que na época era candidato ao seu terceiro mandato. O ex-policial penal invadiu a festa e atirou contra Arruda. O petista reagiu e também efetuou disparos contra seu agressor, que ficou ferido e foi internado. Dias depois, ele teve a prisão preventiva decretada.
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