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Ministério Público denuncia Nego Di e esposa por estelionato e lavagem de dinheiro

O influenciador digital ainda foi denunciado por uso de documento falso, em relação à falsa doação que fez ao Rio Grande do Sul durante as enchentes

Nego Di (Foto: Reprodução/YouTube/Cortes Duda Garbi)

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247 - O influenciador digital Dilson Alves da Silva Neto, conhecido como Nego Di, e sua esposa, Gabriela Sousa, foram denunciados pelo Ministério Público por estelionato, lavagem de dinheiro e uso de documento falso, além de contravenção penal em uma ação que investiga a promoção de rifas virtuais ilegais, segundo o g1. A denúncia, encaminhada à Justiça, pode transformar o casal em réus, caso seja aceita.

Em julho deste ano, o casal foi alvo de uma operação que resultou na apreensão de dois veículos de luxo e uma arma de uso restrito das Forças Armadas, que estava sem registro. A defesa, representada pela advogada Tatiana Borsa, optou por não se manifestar sobre as acusações.

Além das denúncias recentes, Nego Di enfrenta problemas com a Justiça desde julho, quando foi preso preventivamente em Florianópolis (SC) por suspeita de envolvimento em um esquema de vendas fraudulentas em uma loja virtual, onde produtos vendidos não teriam sido entregues aos compradores. Em audiência na última quarta-feira (4), a 2ª Vara Criminal de Canoas negou um novo pedido de liberdade apresentado pela defesa do influenciador.

De acordo com a denúncia do MP, o casal teria arrecadado cerca de R$ 2,5 milhões com a realização de rifas ilícitas, envolvendo mais de 300 mil transferências bancárias entre novembro de 2022 e maio de 2024. Os valores eram inicialmente transferidos para contas de terceiros. Entre as rifas promovidas por Nego Di, destaca-se a de um Porsche e R$ 150 mil em dinheiro, cujos sorteios eram divulgados por meio de vídeos nas redes sociais. Segundo a Promotoria, o influenciador teria manipulado os sorteios, transferindo o veículo para terceiros e adquirindo o próprio número sorteado, além de anunciar um vencedor fictício.

O MP também acusa Nego Di de apresentar documentos falsos, incluindo um comprovante de R$ 1 milhão supostamente doado para campanhas durante as enchentes que atingiram Rio Grande do Sul, enquanto o influenciador teria doado apenas R$ 100.

Nego Di encontra-se atualmente preso na Penitenciária Estadual de Canoas (Pecan), na Região Metropolitana de Porto Alegre, com a prisão preventiva mantida pela Justiça devido ao risco de fuga e à possibilidade de ele continuar cometendo crimes. No processo que apura o não cumprimento de entregas de produtos vendidos pela loja virtual, Nego Di é réu por 17 crimes de estelionato qualificado por fraude eletrônica, junto com um sócio, também acusado pelo Ministério Público. 

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