Nego Di desafia Justiça e publica novas fake news sobre tragédia no RS
A juíza Fernanda Ajnhorn determinou que a subcelebridade e ex-BBB Nego Di pare de promover novas postagens contendo desinformação sobre a tragédia
247 - A juíza Fernanda Ajnhorn, do plantão do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, determinou que a subcelebridade e ex-BBB Nego Di pare de promover novas postagens contendo desinformação sobre a tragédia das inundações no Rio Grande do Sul. Além disso, ela indicou uma multa de R$ 100 mil por dia pela reincidência. No entanto, ele segue desafiando a justiça e disparando novas mentiras.
De acordo com reportagem do portal Terra assinada por Marcel Plasse, “em novo vídeo postado na noite de domingo (12), o humorista gaúcho atacou o governo, a Justiça e a rede Globo, acusando-os de tentar censurá-lo. Em tom de palanque eleitoral, ele acusou quem o acusa de espalhar fake news como os verdadeiros responsáveis por contar mentiras. No mesmo fôlego, voltou a dizer que caminhões de doação estavam sendo barrados por não terem nota fiscal, situação que nunca aconteceu e já foi amplamente negada”.
Ele embarcou na fake news após a veiculação de uma reportagem pelo SBT na terça-feira (7), acusando a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) de barrar caminhões de ajuda humanitária no Rio Grande do Sul, a agência veio a público desmentir as alegações. A matéria, veiculada no programa "Tá na Hora", sugeriu que os veículos estavam sendo impedidos de levar doações para as vítimas das enchentes no estado.
No entanto, a realidade dos fatos, como esclarecido pela ANTT, é diferente. Os veículos estavam sendo parados apenas para pesagem simplificada, sem solicitação de nota fiscal e sem aplicação de multas sobre os que transportavam donativos.
No seu perfil no X, antigo Twitter, o ex-participante do BBB21 publicou também dois vídeos de pessoas retirando corpos de dentro da água, expondo os cadáveres e gerando revolta dos internautas. A ação foi classificada como Vilipêndio a cadáver, ou seja, significa menosprezar, ultrajar, tratar com desprezo e sem o devido respeito um corpo ou suas cinzas. O vilipêndio de cadáveres é considerado crime contra o respeito aos mortos.
Além do desrespeito com as vítimas, ocorreu também a misoginia com a primeira-dama Janja Lula da Silva. Em uma outra postagem, o homem chamou-a de “puta”.
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