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    Prefeito de Criciúma atribui prisão a interesses eleitorais do governador de SC

    Clésio Salvaro foi preso em uma operação que investiga crimes na concessão de serviços funerários em Criciúma

    Clésio Salvaro (Foto: Reprodução)

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    247 - O prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro (PSD), preso na manhã desta terça-feira (3), afirmou em vídeo que a operação que o investigou foi movida por interesses eleitorais do governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), informa o SC em Pauta. A operação,  conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), investiga crimes na concessão de serviços funerários em Criciúma.

    Salvaro afirma que a sua prisão é um movimento para impedir a eleição de Vaguinho (PSD), que tem seu apoio, e ajudar o candidato apoiado pelo governador, o deputado federal Ricardo Guidi (PL). Segundo uma pesquisa do Instituto IPC divulgada na última segunda-feira (2), Guidi liderava a disputa com 39,6% dos votos, enquanto Vaguinho aparecia em segundo, com 32,8%. Em comparação com o último levantamento, a diferença entre os dois caiu 8 pontos percentuais.

    “A única esperança que eles tinham para vencer as eleições era me tirar da campanha eleitoral. Fizemos a maior convenção do estado, e no dia seguinte o Gaeco bateu aqui. A pesquisa (eleitoral) apontou que o apoio do prefeito fez com que o Vaguinho subisse. [...] O adversário pensa que, para vencer as eleições, é necessário tirar o Salvaro das ruas. Não adianta, Jorginho. Não adianta tu usar a tua força, porque tu vais perder essa eleição aqui”.

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