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Clésio Salvaro, prefeito de Criciúma, é preso em operação contra fraudes em serviços funerários

Dez pessoas foram presas preventivamente

Clésio Salvaro (Foto: Reprodução/YouTube/Balanço Geral Criciúma)

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247 - Dez pessoas foram presas preventivamente nesta terça-feira (3) durante uma operação que investiga crimes na concessão de serviços funerários em Criciúma, no Sul de Santa Catarina. Entre os detidos está o prefeito da cidade, Clésio Salvaro (PSD), que nega envolvimento em qualquer atividade criminosa e atribui sua prisão a questões políticas, relata o g1.

A operação, conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), é um desdobramento das investigações da Operação “Mercadores da Morte”, iniciadas em 2023. No mês passado, buscas já haviam sido realizadas na prefeitura de Criciúma. A equipe do Gaeco denunciou os envolvidos no último dia 26 de agosto por crimes de organização criminosa, fraudes licitatórias, corrupção, e outros delitos econômicos.

Além de Criciúma, outras prisões ocorreram em Jaraguá do Sul, São José e Florianópolis, demonstrando a amplitude da ação. Segundo o Ministério Público, o grupo investigado é composto por empresários e agentes públicos, com o processo correndo sem sigilo no Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC).

Em um vídeo divulgado logo após a prisão, Salvaro reafirmou sua inocência e disse não haver provas que justifiquem sua detenção. "Não há dolo, não há intenção, não há vantagens, nada que possa me incriminar", declarou o prefeito, que está em seu segundo mandato e não pode concorrer à reeleição.

A prefeitura de Criciúma, por meio da Procuradoria-Geral, afirmou que não foi notificada oficialmente sobre a operação e que os serviços públicos seguem funcionando normalmente. A administração aguarda novas informações do Tribunal de Justiça de Santa Catarina para se posicionar oficialmente.

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