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Boate Kiss: ex-sócio, último condenado em liberdade, tem habeas corpus negado e é preso

Decisão do Ministro Dias Toffoli, do STF, restaura validade do júri e ordena prisão dos quatro condenados

(Foto: Edison Vara/Reuters)

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247 - O último réu condenado pelo incêndio na Boate Kiss, ocorrido em 2013 em Santa Maria (RS), foi preso após ter o habeas corpus negado pela 3ª Câmara Criminal. A decisão baseou-se na ordem emitida pelo Ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), que restaurou a validade do júri que condenou os quatro réus pelo incêndio. As informações são do G1.

Marcelo de Jesus dos Santos, vocalista da banda que se apresentava na boate na noite da tragédia, foi o primeiro a ser preso. Ele cumpre pena de 18 anos por homicídio simples com dolo eventual no presídio de São Vicente do Sul. Elissandro Callegaro Spohr, sócio da boate, apresentou-se em uma delegacia de Porto Alegre e aguarda transferência para um presídio, onde cumprirá a pena de 22 anos e seis meses.

Luciano Bonilha Leão, auxiliar da banda, e Mauro Londero Hoffmann, também sócio da boate, foram presos em Santa Maria e Canoas, respectivamente. Luciano foi condenado a 18 anos, e Mauro a 19 anos e seis meses, ambos por homicídio simples com dolo eventual.

As defesas dos condenados criticaram a decisão de Toffoli, alegando surpresa e falta de transparência no processo. Mesmo assim, afirmaram que cumprirão a decisão e avaliarão os próximos passos jurídicos.

A tragédia na Boate Kiss resultou na morte de 242 pessoas e deixou mais de 600 feridos, sendo considerada uma das maiores catástrofes em casas noturnas no Brasil. A decisão do STF de manter as condenações encerra um longo processo judicial marcado por controvérsias e recursos.

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