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    Requião: Alexandre Silveira pede demissão ou espera ser demitido?

    O ex-senador Roberto Requião cobra a demissão do ministro de Minas e Energia, que traiu o presidente Lula na indicação dos conselheiros da Petrobrás

    Luiz Inácio Lula da Silva, Alexandre Silveira e Roberto Requião (Foto: Agência Brasil)
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    247 - O ex-senador Roberto Requião cobrou nesta quarta-feira (1) a demissão do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, por ter traído o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na composição da lista que integrará o Conselho de Administração da Petrobrás

    Em áudio pelo Twitter, Requião disse que ficou "desesperado" quando conheceu os nomes indicados pelo ministro Silveira, todos ligados ao mercado financeiro. O objetivo principal da medida, articulada pelo banco BTG Pactual, seria barrar mudanças na atual política de preços dos combustíveis da Petrobrás.

    "O Alexandre Silveira pede demissão imediatamente, ou espera ser demitido pelo nosso governo? O que vai acontecer?", questionou o ex-senador. 

    Após o anúncio dos nomes pró-mercado, o governo federal decidiu adiar a assembleia de acionistas que elegerá o conselho de administração da Petrobrás.


    O Centrão conseguiu colocar na lista do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), seus aliados: Pietro Adamo Sampaio Mendes, presidente do Conselho de Administração, Carlos Eduardo Turchetto Santos, Vitor Eduardo de Almeida Saback e Eugênio Tiago Chagas Cordeiro.

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    Indicado do ministro Alexandre Silveira, o atual secretário de Petróleo e Gás do MME, Pietro Mendes, foi secretário do ministério no governo Jair Bolsonaro, quando a pasta era comandada pelo almirante Bento Albuquerque.

    O presidente da Petrobrás, Jean Paul Prates, teve, portanto, uma derrota ao ver vetados nomes como do presidente da Fiesp, Josué Gomes, e do economista Eduardo Moreira.

    A insatisfação com os apresentados foi verbalizada pela Federação Única dos Petroleiros (FUP), por serem "nomes ligados ao bolsonarismo, ao mercado financeiro e a favor de privatizações”, afirma o coordenador-geral da entidade, Deyvid Bacelar.

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