'Se fosse em outro país esse coronel já estaria preso', diz Gleisi sobre segurança de Lula que integrava grupo golpista
A deputada e dirigente do PT afirmou que um país que tem “rigor com sua segurança nacional, com a segurança de seu presidente" já teria decretado a prisão do militar
247 - A presidente do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), reagiu neste sábado (26) pelo X, antigo Twitter, à revelação de que um militar que fazia parte da equipe de segurança do presidente Lula (PT) integrava um grupo de teor golpista no WhatsApp. >>> Militar da segurança de Lula fazia parte de grupo golpista no WhatsApp, revela a PF
A apreensão do telefone celular do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), resultou na descoberta pela Polícia Federal de que o tenente-coronel André Luis Cruz Correia, membro da equipe de segurança de Lula, estava envolvido em um grupo composto por militares da ativa que faziam pregações golpistas. Eles defendiam abertamente um golpe de estado e faziam ameaças ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Assim que essa informação veio à tona, a Polícia Federal levou o assunto ao Palácio do Planalto, que determinou a exoneração de Correia. Ele era subordinado ao Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e desempenhava um papel na segurança direta do presidente. >>> Militar golpista que fazia segurança de Lula acompanhou o presidente em cinco viagens
"Tenente-coronel que atuava na segurança de Lula, e fazia parte de grupo golpista, fez ao menos cinco viagens nacionais e internacionais com o presidente. O espaço virtual juntava militares que defendiam os ataques de 8 de janeiro. Se um episódio assim fosse em qualquer outro país que tivesse rigor com sua segurança nacional, com a segurança de seu presidente, esse coronel já estaria preso, para aguardar julgamento. Pensa como seria nos EUA, o que aconteceria depois dessa descoberta?", questionou a parlamentar.
Correia realizou ao menos seis viagens, tanto nacionais quanto internacionais, desde março, quando passou a integrar a equipe de segurança presidencial. Em cinco dessas ocasiões, ele acompanhou o presidente.
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