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    Serra gaúcha estima perda de meio bilhão de reais no turismo até julho devido às chuvas

    Embora a devastação não tenha atingido diretamente os principais pontos de visitação da região das Hortênsias, as enchentes fecharam estradas e aeroportos

    Catástrofe climática no Rio Grande do Sul (Foto: Agência Brasil)

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    247 - Embora a devastação não tenha atingido diretamente os principais locais turísticos, nomeada “zona das Hortênsias”, que abrange Gramado, Canela, Nova Petrópolis e São Francisco de Paula, as chuvas que afetaram mais de 90% das cidades do Rio Grande do Sul abalam também a normalidade na Serra Gaúcha. Segundo estimativas, o prejuízo pode superar meio bilhão de reais apenas na região nos próximos meses. O local é a principal região turística do estado, principalmente no outono e inverno.

    “Acreditamos que os prejuízos devem chegar perto de R$ 550 milhões até julho, caso o aeroporto Salgado Filho não volte a operar. A gente espera que a situação para o turismo possa melhorar com o cessar das chuvas, a reabertura do aeroporto de Porto Alegre e a recuperação da malha rodoviária”,  afirmou  Cláudio Souza, presidente do Sindicato do Turismo da Serra Gaúcha ao jornal O Globo.

    No entanto, a situação envolvendo o aeroporto é dramática. A concessionária do Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, a Fraport Brasil–Porto Alegre, negou que as operações do terminal voltarão em setembro deste ano, conforme divulgado por veículos de imprensa. As instalações do aeroporto e a pista de pouso foram inundadas desde o início deste mês, após as fortes chuvas que atingem o estado desde o fim de abril. O aeroporto continua alagado.Em nota divulgada nesta quarta-feira (14), a empresa que tem a concessão para operar o terminal da capital gaúcha informou ainda que as operações seguem suspensas por tempo indeterminado e não deu previsão de quando voltarão. “No momento, não temos uma estimativa dos danos causados pela enchente. Após as águas baixarem, teremos condições de avaliar em detalhes os impactos na infraestrutura aeroportuária.”

    O informe destaca que segue válido até 30 de maio o documento com informação de restrições aeronáuticas chamado de NOTAM (sigla em inglês para Notice to Airman), ou Aviso para Aeronavegantes, emitido em 6 de maio.

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