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    Tacla Duran reage a Moro e diz que ex-juiz parcial quer "tumultuar" processo e "burlar" o STF

    Denunciado por extorsão na Lava Jato, Moro não quer ser julgado pelo STF e nem pelo titular da 13ª Vara Federal de Curitiba, o juiz Eduardo Appio

    Sergio Moro e Rodrigo Tacla Duran (Foto: Pedro França/Agência Senado | Reprodução)

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    247 - O ex-advogado da Odebrecht Tacla Duran, que prestou recentemente depoimento acusando o ex-juiz parcial e senador Sergio Moro (União Brasil-PR) e o ex-procurador e deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR) de pedirem propina em troca de facilidades na Lava Jato, reagiu à última manobra de Moro.

    Em petição enviada a Appio e obtida por Jamil Chade, do UOL, Duran afirma que Moro tenta tumultuar o processo e "burlar" o STF. "Insofismável, portanto, o caráter tumultuário e a manifesta intenção do Ilustre Senador, em burlar a referida decisão proferida pela Suprema Corte, bem como a competência da mesma, razão pela qual se impõe a intervenção de Vossa Excelência, para fazer valer a autoridade do aresto da lavra do Eminente Ministro Ricardo Lewandowski, bem como a competência do STF".

    >>> Moro quer escolher o juízo para julgá-lo

    Em manifestação enviada à 13ª Vara Federal de Curitiba - responsável pela Lava Jato -, Moro pediu a suspeição de seu juiz titular, Eduardo Appio. O senador ainda pediu que o caso envolvendo a denúncia de Tacla Duran não seja remetido ao Supremo Tribunal Federal (STF).

    Por serem parlamentares, Moro e Dallagnol têm foro privilegiado e, portanto, quando foram citados no depoimento de Duran a Appio, o juiz remeteu o processo ao STF.

    Moro não quer ser julgado pelo STF e, para isso, argumenta considerar o foro privilegiado um "odioso privilégio". No entanto, pede a suspeição de Appio para evitar ser julgado pelo magistrado em questão na 13ª Vara Federal de Curitiba.

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