Estadão abre espaço apenas para economistas neoliberais para tentar desqualificar a nova política industrial
Jornal tentou criar falso consenso contra a retomada do desenvolvimento industrial no Brasil
247 – O jornal Estado de S. Paulo tentou fabricar um falso consenso contrário à nova política industrial brasileira, na matéria Reedição de velhos cacoetes e alguma inovação: a opinião de economistas sobre o pacote industrial. A artimanha do jornal foi ouvir apenas economistas neoliberais, ligados ao mercado financeiro, para tentar desqualificar a estratégia de retomada do desenvolvimento industrial, que foi elogiada tanto pela Confederação Nacional da Indústria, como pela Fiesp.
Na matéria do Estadão, o economista Marcos Lisboa, ex-Itaú e hoje do Insper, disse que a política lançada nesta segunda parece “reeditar velhos instrumentos que distribuem recursos públicos a acionistas do setor privado”. Outra economista ouvida foi Alessandra Ribeiro, da consultoria Tendências, do ex-ministro Maílson da Nóbrega. Segundo ela, a nova política do governo lista setores e segmentos que não têm sentido em serem foco da iniciativa. Também ligado ao mercado financeiro, Carlos Kawall, ex-Citibank, disse que o plano Nova Indústria Brasil reitera “cacoetes” caros ao pensamento desenvolvimentista, como o uso do protecionismo e das compras governamentais.
A reportagem do Estadão não ouviu nenhum economista ligado ao pensamento desenvolvimentista ou a entidades que defendem a reindustrialização do Brasil.
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