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    Após tendência de queda, cobertura vacinal de crianças volta a subir em 2023

    Foram registrados aumentos na aplicação das vacinas destinadas à proteção contra hepatite A, poliomielite, pneumocócica, meningocócica, DTP, tríplice viral e febre amarela

    Presidente Lula é vacinado pelo vice Geraldo Alckmin e na companhia de Zé Gotinha (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

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    247 - Dados preliminares divulgados pelo Ministério da Saúde revelam avanços significativos nas coberturas vacinais infantis, indicando um aumento notável em oito vacinas recomendadas do calendário infantil no período de janeiro a outubro de 2023. As informações apontam para um fortalecimento da imunização de crianças com um ano de idade.

    Entre as vacinas que registraram crescimento estão aquelas destinadas à proteção contra hepatite A, poliomielite, pneumocócica, meningocócica, DTP (difteria, tétano e coqueluche) e tríplice viral 1ª dose e 2ª dose (sarampo, caxumba e rubéola). Também é destacado o aumento na cobertura vacinal contra a febre amarela, indicada aos nove meses de idade, com essa melhoria sendo observada em todo o território nacional.

    De acordo com os dados mais recentes divulgados pelo Ministério da Saúde, a cobertura vacinal contra hepatite A apresentou um salto de 73% para 79,5%. O primeiro reforço da pneumocócica subiu de 71,5% para 78% neste ano, enquanto a poliomielite alcançou uma cobertura de 74,6%, comparada aos 67,1% do ano anterior. Destaca-se também o expressivo crescimento na cobertura vacinal contra a febre amarela, que passou de 60,6% em 2022 para 67,3% em 2023, com todos os estados registrando aumento na imunização. Notavelmente, a vacina contra o papiloma vírus humano (HPV), que vinha apresentando quedas desde 2014, surpreendeu com um aumento de 30% na cobertura vacinal em 2023.

    Apesar desses avanços positivos, as coberturas ainda não atingiram a meta preconizada pelo governo, que é de 95% a nível nacional. A ministra da Saúde reforçou que a vacinação, especialmente a infantil, continua sendo uma das principais prioridades do ministério. "Ainda temos desafios, desafios no sistema de informação, desafio nas vacinas para crianças com menos de 1 ano, desafios em atualizar os dados em tempo real. Mas esse avanço é significativo", avaliou a ministra da Saúde: "caminharemos de uma forma consistente para que o país reconquiste as altas coberturas vacinais. Hoje mostramos como isso se mostra absolutamente possível e os avanços que já alcançamos".

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