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    Mortalidade de mães pretas é duas vezes maior do que de brancas, aponta estudo da Fiocruz

    Os números são da "Pesquisa Nascer no Brasil II: Inquérito Nacional sobre Aborto, Parto e Nascimento"

    Governo Bolsonaro quer reduzir prazo do salário-maternidade (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)

    247 - Dados do Sistema Único de Saúde (SUS) referentes a 2022 mostraram que 100 mães pretas morreram para cada 100 mil nascidos vivos, o dobro do índice para mães brancas. Os números são da "Pesquisa Nascer no Brasil II: Inquérito Nacional sobre Aborto, Parto e Nascimento", estudo realizado pelo Ministério da Saúde em parceria com a Fiocruz e lançado nesta quinta-feira (23). As informações são do G1.

     A meta da Organização das Nações Unidas (ONU) é de 30 mortes a cada 100 mil nascidos vivos até 2030. Os dados são de estudo da Fiocruz em parceria com o Ministério da Saúde.

    A incidência de morte de mulheres pretas no parto foi de 100,38, enquanto a de mães brancas foi de 46,56. O índice no caso das pardas foi de 50,36 para cada 100 mil. A morte é considerada materna quando acontece até 42 dias após o término da gravidez e por causa atribuída à gestação, parto ou puerpério.

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