247 – Andy Murray, um dos maiores nomes do tênis britânico, anunciou que iniciará a temporada de 2025 como treinador de Novak Djokovic, seu antigo rival. A notícia, revelada inicialmente por veículos especializados, marca a estreia de Murray como técnico desde sua aposentadoria nas quadras. O escocês, de 37 anos, encerrou sua carreira de jogador profissional nos Jogos Olímpicos deste ano, após 19 anos no esporte.
Djokovic, por sua vez, viveu um ano histórico, conquistando sua primeira medalha de ouro olímpica, o único título de peso que faltava em sua vasta coleção. Agora, os dois tenistas que compartilharam uma intensa rivalidade dentro e fora das quadras se preparam para trabalhar juntos, com Murray integrando a equipe do sérvio ao menos até o final do Australian Open de 2025.
“Um privilégio ter Andy como técnico”
Ao comentar a parceria, Djokovic destacou a importância da colaboração com Murray. “Estou muito animado em ter um dos meus maiores rivais do mesmo lado da rede, como meu técnico. Estou ansioso para o início da temporada e para competir na Austrália ao lado de Andy, com quem compartilhei momentos excepcionais no solo australiano”, declarou.
Por sua vez, Murray também demonstrou entusiasmo com o novo desafio. “Vou integrar a equipe de Novak na pré-temporada, ajudando-o a se preparar para o Australian Open. Estou realmente empolgado com essa oportunidade e ansioso para estar do mesmo lado da rede que Novak, ajudando-o a alcançar seus objetivos”, afirmou o ex-tenista.
História marcada pela rivalidade
Murray e Djokovic, que nasceram com apenas uma semana de diferença, construíram uma das rivalidades mais emblemáticas do tênis. Ao longo de suas carreiras, se enfrentaram 36 vezes no circuito profissional, com o sérvio levando a melhor em 25 dessas ocasiões. Entre os confrontos mais memoráveis estão as quatro finais do Australian Open, todas vencidas por Djokovic, e a semifinal no mesmo torneio, além das conquistas de Murray no US Open de 2012 e em Wimbledon, em 2013.
A parceria representa uma virada significativa na relação entre os dois, que agora unem forças em busca de novos títulos. Djokovic chega ao Australian Open como um dos favoritos, e a presença de Murray promete agregar valor estratégico e técnico à equipe.
O anúncio também reforça o legado de ambos no esporte. Djokovic, consolidado como um dos maiores da história, e Murray, agora assumindo um papel de mentor, trazem um capítulo emocionante para o tênis mundial.

Andy Murray durante treino em Paris
 22/7/2024   REUTERS/Claudia Greco

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Esporte

Andy Murray assume como técnico de Novak Djokovic para o Australian Open

PARIS (Reuters) – A ilustre carreira do tenista britânico Andy Murray chegou ao fim quando ele e seu parceiro de duplas Dan Evans foram derrotados por 6-2 e 6-4 pela dupla norte-americana Taylor Fritz e Tommy Paul nas quartas de final da Olimpíada de Paris, em Roland Garros, nesta quinta-feira.
O escocês de 37 anos, considerado um dos maiores esportistas do Reino Unido depois de vencer duas vezes Wimbledon e alcançar o primeiro lugar no ranking mundial, anunciou antes dos Jogos que se aposentaria após o término da Olimpíada.
Depois de se retirar das partidas individuais, ele e Evans venceram duas rodadas de duplas, salvando vários match points em ambas, o que aumentou as esperanças de um capítulo final dourado em sua carreira.
Eles salvaram outro match point contra os norte-americanos na quadra Suzanne-Lenglen nesta quinta-feira, mas a história acabou quando Fritz e Paul venceram e negaram a Murray a chance de uma quarta medalha olímpica.
Murray foi campeão olímpico de simples em 2012 e 2016, e também conquistou uma medalha de prata em duplas mistas em 2012.

Andy Murray acena para o público após derrota nos Jogos de Paris
01/08/2024
REUTERS/Claudia Greco

Carreira de Murray chega ao fim com derrota nas duplas no tênis da Olimpíada

Reuters – O britânico Andy Murray, primeiro tenista masculino a conquistar duas medalhas de ouro olímpicas individuais, anunciou nesta terça-feira que jogará o último evento de sua carreira nos Jogos de Paris antes de se aposentar.
Murray, amplamente considerado como um dos maiores esportistas britânicos de todos os tempos, ganhou o ouro em Londres 2012 derrotando Roger Federer na final e defendeu com sucesso seu título no Rio quatro anos depois ao vencer Juan Martin del Potro.
O tenista de 37 anos, que em 2013 encerrou uma espera de 77 anos por um campeão britânico de simples masculino em Wimbledon e conquistou o troféu novamente em 2016, já havia dito anteriormente que era improvável que continuasse sua carreira além deste ano.
"Cheguei a Paris para o meu último torneio de tênis", disse Murray nas redes sociais, ao lado de uma foto dele no pódio do Rio.
"Competir pelo Reino Unido foi, de longe, as semanas mais memoráveis da minha carreira e estou extremamente orgulhoso de poder fazer isso uma última vez."
Murray, que foi nomeado cavaleiro em 2017 por seus serviços ao tênis e à caridade, foi saudado pelo chefe da Federação Internacional de Tênis, Dave Haggerty, por suas contribuições.
"Sir Andy viveu e respirou os valores do tênis ao longo de sua longa carreira, defendendo a igualdade e ajudando a enviar a mensagem de que nosso esporte é para todos", disse Haggerty.
"É claro que nos lembraremos de seus dois ouros olímpicos, de suas vitórias no Grand Slam e de sua atitude de nunca desistir na quadra. Também nos lembraremos de sua vitória na Copa Davis com o Reino Unido em 2015, ajudando sua equipe a conquistar o título pela primeira vez desde 1936."
"Embora esse capítulo maravilhoso de sua carreira esteja chegando ao fim, sabemos que o amor de Sir Andy pelo tênis fará com que ele continue envolvido em ajudar a crescer e desenvolver nosso esporte globalmente", completou.
Murray, que teve a carreira abalada por lesões, recebeu uma despedida emocionante e repleta de estrelas no início deste mês em Wimbledon, após uma derrota na primeira rodada em duplas com seu irmão Jamie.
O escocês, que foi submetido a uma cirurgia em 22 de junho para remover um cisto na coluna vertebral que comprimia seus nervos e o fazia perder o controle e a força na perna direita, decidiu que não estava em forma o suficiente para as exigências da competição de simples no All England Club.
A competição de tênis nas Olimpíadas começa em 27 de julho e Murray, que fez sua estreia olímpica em Pequim 2008, jogará em simples e duplas ao lado de Dan Evans em seu quinto e último Jogos.
Murray também tem uma prata em duplas mistas dos Jogos de Londres, quando fez parceria com Laura Robson.

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Murray diz que Olimpíada de Paris será última competição da sua carreira