247 - Empresários que mantêm negócios com a Eletrobras estão preocupados com a investigação instalada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) após o presidente da companhia, Ivan Monteiro, ser acusado de atuar em suposta fraude contábil da segurador IRB enquanto esteve à frente do Conselho de Administração da instituição, em 2020. A informação sobre o posicionamento de representantes do setor empresarial foi publicada nesta quarta-feira (21) na <a href="https://veja.abril.com.br/coluna/radar-economico/negocios-da-eletrobras-em-xeque-com-investigacao-contra-presidente-na-cvm">coluna Radar Econômico</a>.&nbsp;
No último dia 2, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) concluiu a peça acusatória de um dos processos em torno da suposta fraude contábil no IRB. As acusações ganharam repercussão pouco antes da pandemia, que teve início em 2020.
Segundo o <a href="https://oglobo.globo.com/blogs/capital/post/2024/08/o-mega-processo-da-cvm-sobre-a-fraude-no-irb-11-reus-entre-eles-pedro-guimaraes.ghtml">jornal O Globo</a>, o processo administrativo sancionador (PAS), que acusa 11 ex-diretores e conselheiros da resseguradora, investiga possíveis irregularidades nos registros contábeis e nas demonstrações financeiras referentes ao exercício social de 2019. Aberto em maio de 2023, o processo está na fase de citação dos acusados com comunicação externa — ou seja, notificação oficial sobre a acusação.

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Brasília

Empresários que mantêm negócios com a Eletrobras estão preocupados com investigação feita pela Comissão de Valores Mobiliários

Lucas Gabriel Marins, <a href="https://www.infomoney.com.br/politica/fazenda-estuda-mudar-atribuicoes-de-bc-e-cvm-nos-moldes-do-reino-unido-diz-jornal/">Infomoney</a> - O Ministério da Fazenda estuda alterar as atribuições do Banco Central (BC) e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), tornando ambos responsáveis pelo mercado financeiro, mercados de capitais, de seguros e de previdência.
O BC ficaria responsável pela regulação prudencial, e a CVM, pelo monitoramento de conduta, nos moldes do Reino Unido. A informação foi divulgada pelo jornal Valor Econômico nesta quarta-feira (17).
A proposta, segundo o veículo, já era defendida pelo ministro da Economia, Fernando Haddad, desde o início da gestão, mas voltou à pauta agora por causa da discussão da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que amplia a autonomia do BC e sugere transformá-lo em uma espécie de empresa pública independente.
Apresentada pelo senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO), a PEC está na pauta de hoje da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. O governo é contrário à ideia, por isso pode ter retomado a ideia dos “superórgãos”. De acordo com o jornal, no entanto, o modelo sugerido pelo Ministério da Fazenda e a PEC de autonomia do BC devem andar juntos.
De acordo com o jornal, o governo brasileiro pretende implementar a mudança via projeto de lei complementar de forma gradativa para não gerar perturbação no BC e na CVM, além da Superintendência de Seguros Privados (Susep).
A ideia é incorporar inicialmente a Susep ao BC e fazer com que a autarquia federal foque na supervisão prudencial do mercado financeiro e de capitais, além da política monetária. Na sequência, a CVM ganharia algumas atribuições do BC, e teria como principal atribuição a supervisão e regulação das condutas dos dois mercados, além do bancário.
O sistema de “superógãos”, chamado de “twin peaks”, é inspirado no Reino Unido. No país, um órgão é responsável pela regulação e supervisão prudencial dos mercados (Prudential Regulation Authority) e o outro lida com a supervisão de condutas e proteção dos consumidores (Financial Conduct Authority).

Prédio do Ministério da Fazenda em Brasília
14/02/2023 REUTERS/Adriano Machado

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