247 - A China demonstrou apoio à proposta de negociação direta entre os presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e da Rússia, Vladimir Putin, para encerrar a Guerra na Ucrânia. A posição foi defendida pelo chanceler chinês, Wang Yi, durante a Conferência de Segurança de Munique, que começou nesta sexta-feira (14), reunindo líderes e diplomatas de todo o mundo.
"A China adoraria ver todos os esforços conducentes à paz... Os Estados Unidos alcançaram um entendimento comum com a Rússia, e acreditamos que todas as partes e todos os envolvidos devem, no momento apropriado, participar do processo de negociações de paz", declarou Wang, <a href="https://www.scmp.com/news/china/diplomacy/article/3298780/ukraine-will-top-agenda-munich-and-us-china-meeting-cards?module=top_story&amp;pgtype=homepage">de acordo</a> com o portal South China Morning Post. 
Além de apoiar as negociações, Wang Yi aproveitou o evento para rebater acusações frequentes de que a China busca alterar a ordem global, enquanto ações reais de unilateralismo recaem sobre os EUA e seus aliados. "Ao longo dos anos, alguns disseram que a China quer mudar o sistema internacional", disse o chanceler.

Guilherme Paladino

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Mundo

Na Alemanha, China apoia iniciativa de diálogo entre Trump e Putin para solucionar questão da Ucrânia

<a href="https://www.rfi.fr/br/mundo/20250213-ve%C3%ADculo-avan%C3%A7a-sobre-pedestres-em-munique-e-deixa-v%C3%A1rios-feridos">RFI</a> - Um veículo atropelou um grupo de pessoas em Munique, na Alemanha, deixando várias pessoas feridas, anunciou a polícia da cidade alemã nesta quinta-feira (13), em uma mensagem publicada na rede X.&nbsp;
De acordo com as equipes de resgate que estão no local, pelo menos 20 pessoas ficaram feridas. A polícia deu início a uma grande operação perto da estação central e informou que o motorista do carro foi preso. Até o momento não se sabe se o ato foi voluntário ou não.
O incidente acontece na véspera do início da Conferência de Segurança de Munique, na capital da Baviera. &nbsp;&nbsp;&nbsp;
Entre os líderes que devem participar do encontro nesta sexta-feira (14) estão o vice-presidente dos EUA, J.D. Vance, e o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que devem chegar à cidade ainda nesta quinta-feira.&nbsp;
De acordo com o canal de TV local BR, o incidente envolveu um grupo que participava de uma manifestação organizada pelo sindicato Verdi (Sindicato dos Serviços Unificados). O sindicato disse que não tinha nenhuma informação sobre o incidente.&nbsp;
Este já é o segundo ataque neste ano.
Em 22 de janeiro, duas pessoas, incluindo uma criança, morreram em um ataque com faca em um parque em Aschaffenburg, no sul da Alemanha.&nbsp;
O país foi alvo de vários ataques mortais nos últimos meses.&nbsp;
No final de dezembro, um homem, um médico saudita de 50 anos, atropelou a multidão, matou seis pessoas e feriu cerca de 300 no mercado de Natal em Magdeburg.
No final de agosto do ano passado, houve um ataque em Solingen (oeste). Um homem esfaqueou três pessoas até a morte durante festividades locais.
Em maio, outro incidente com uma arma branca no centro em Mannheim (oeste) resultou na morte de um jovem policial.

Paulo Emilio

Veículo avança sobre pedestres em Munique e deixa vários feridos

247 - O Brasil é visto como uma "grande potência" por 21% das pessoas ouvidas em 11 países que compõem o G7 e o Brics, segundo o relatório anual da Conferência de Segurança de Munique (MSC), divulgado nesta segunda-feira, 10. O estudo, que ouviu 11 mil pessoas entre 14 e 29 de novembro de 2024, aponta que o mundo está em transição para um modelo multipolar, no qual diversos países têm capacidade de influenciar os rumos globais. A margem de erro da pesquisa é de 3,1 pontos percentuais.
De acordo com o levantamento, publicado pela revista <a href="https://exame.com/mundo/brasil-e-visto-como-grande-potencia-por-21-das-pessoas-no-mundo-diz-estudo/">Exame</a>, o Brasil alcançou seu percentual mais alto na Índia, onde 37% dos entrevistados consideram o país uma grande potência. No próprio Brasil, 34% da população compartilha dessa visão. A MSC, responsável por um dos principais eventos globais sobre segurança e defesa militar, destaca que o poder global está se redistribuindo. "O poder vem mudando em direção a um modelo em que muitos atores têm a habilidade de influenciar questões-chave globais. Por outro lado, o mundo está experimentando uma polarização crescente entre estados e dentro deles”, afirma o relatório.
O estudo revela ainda que 32% dos entrevistados em todo o mundo veem os Estados Unidos como a maior potência global, enquanto 35% acreditam que EUA e China dominam conjuntamente o cenário internacional. Outros 24% defendem que, além desses dois países, outras nações têm força significativa para moldar os rumos do planeta.
No ranking geral, os Estados Unidos lideram a lista, sendo considerados uma grande potência por 90% dos entrevistados, seguidos pela China (87%) e Rússia (81%). O Brasil aparece na 14ª posição, com 21%, à frente de países como Turquia (18%), África do Sul (17%) e México (14%).
Veja o ranking:
1. Estados Unidos (90% dos entrevistados no mundo o veem como grande potência) 
2. China (87%) 
3. Rússia (81%) 
4. Reino Unido (55%) 
5. Japão (53%) 
6. Alemanha (52%) 
7. Índia (46%) 
8. França (43%) 
9. Canadá (36%) 
10. Arábia Saudita (34%) 
11. Coreia do Sul (32%) 
12. Irã (29%) 
13. Itália (27%) 
14. Brasil (21%) 
15. Turquia (18%) 
16. África do Sul (17%) 
17. México (14%)
Percepção dos brasileiros sobre as potências globais
O estudo também investigou como os brasileiros enxergam as grandes potências mundiais. Para 94% dos entrevistados no país, os Estados Unidos ocupam o topo da lista, seguidos pela China (89%), Rússia e Japão (ambos com 80%). Alemanha (74%), Reino Unido (68%) e França (57%) completam os primeiros lugares. O Brasil aparece empatado com o Irã, com 34% dos brasileiros reconhecendo o próprio país como uma grande potência.
A pesquisa reforça a ideia de que, em um mundo cada vez mais multipolar, a percepção internacional sobre o poder e a influência de cada nação se torna um fator crucial para definir as principais lideranças globais.

Camila França

Economia

Brasil é considerado 'grande potência' por 21% da população global, aponta estudo da Conferência de Segurança de Munique

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