SEUL (Reuters) – A polícia da Coreia do Sul abriu uma investigação sobre o Telegram para definir se a plataforma de mensagens criptografadas é cumplice na distribuição de conteúdo sexualmente explícito falso, conhecido como "deepfake", de acordo com reportagem da agência de notícias Yonhap nesta segunda-feira.
A Yonhap citou o chefe da polícia federal de investigação. O departamento de investigações digitais se recusou a comentar a reportagem.
A investigação segue-se à indignação pública e política por conta da onda de pornografia deepfake de mulheres sul-coreanas que, de acordo com a mídia local, é normalmente encontrada em grupos do Telegram.
É um passo além dos comentários feitos pelo comissário da polícia federal do país, Cho Ji-ho, que disse no início desta segunda-feira que a polícia estava analisando a possibilidade de investigar aplicativos de mensagens sob acusação de permitir crimes.&nbsp;
Autoridades sul-coreanas prometeram, semana passada, coibir os crimes sexuais com deepfake -- ato que coincide com a investigação francesa contra Pavel Durov, o fundador russo do Telegram, enquanto governos tentam atacar o crime organizado nas plataformas.
Perguntado no parlamento sobre atividades criminosas no Telegram, Cho disse que investigações em fornecedores de mensagens seguras são complicadas e levam tempo.&nbsp;
A polícia sul-coreana disse que o número de crimes sexuais com deepfake tiveram grande crescimento e chegaram a 297. Em 2021, foram 156 casos, no primeiro ano em que os dados foram coletados. A maior parte das vítimas e dos criminosos são adolescentes, afirmam.

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21/02/2023
REUTERS/Dado Ruvic/Ilustração

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Mídia

Coreia do Sul vai investigar se Telegram permite crimes sexuais na plataforma

247 - &nbsp;No último domingo (18), o padre Paulo Araújo da Silva, de 31 anos, foi preso em casa por suspeita de crimes sexuais cometidos no município de Coari, Amazonas.
De acordo com o jornalista Carlos Madero, em sua coluna no <a href="https://noticias.uol.com.br/colunas/carlos-madeiro/2024/08/21/am-padre-que-filmava-sexo-com-adolescentes-e-preso-suspeito-ate-de-aborto.htm">UOL</a>, “a Polícia Civil do Amazonas está investigando o caso. No notebook dele havia mais de 260 vídeos com cenas de sexo, que estão sendo analisadas pelas autoridades. Ele ainda é suspeito de ameaçar e de obrigar uma adolescente que engravidou a praticar aborto, enterrando o feto após expelido no quintal da casa de um amigo”.&nbsp;
“Segundo a polícia, o padre está sendo investigado pela suposta prática dos crimes de filmar e produzir cenas de sexo explícito com adolescente, exploração sexual, aborto e ameaça”, acrescenta o jornalista.&nbsp;

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Polícia indica que padre no Amazonas gravou sexo com adolescentes, obrigou aborto e enterrou feto

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