247 – A Faculdade Santa Marcelina determinou a interdição da atlética de Medicina após integrantes do grupo exibirem, em foto, uma faixa com uma frase que remete ao crime de estupro. O caso ocorreu no último sábado (15), durante um evento esportivo.
O cartaz continha a frase “entra porra, escorre sangue”, parte de um "hino" da atlética da faculdade, banido em 2017, que trazia outras referências à violência sexual.
Diante do caso, a instituição instaurou uma sindicância, encaminhou os nomes dos envolvidos à Polícia Civil e comunicou o Ministério Público. Em nota publicada nesta sexta-feira (21), a faculdade afirmou que a atlética permanecerá interditada “até segunda ordem”. Ao menos 24 estudantes de Medicina da Santa Marcelina são investigados.
"Comunicamos que as medidas adotadas sobre o caso relacionado à bandeira usada pela Atlética de Medicina no dia 15/03, até o momento, são: Instauração de sindicância; Comunicação dos fatos ao Ministério Público; Identificação dos alunos à Polícia Civil do Estado de São Paulo, em atendimento à Delegacia da Mulher; Interdição da Atlética até 2ª ordem; Respostas às ouvidorias", informou em publicação no Instagram.
A atlética afirmou que a confecção da faixa foi realizada por calouros e anunciou o afastamento do presidente e vice-presidentes da gestão 2025.

Bianca Penteado

Alunos de medicina fizeram apologia ao estupro em evento esportivo

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Sudeste

Faculdade paulista interdita atlética de Medicina após alunos exibirem faixa com alusão ao estupro

247 – A Polícia Civil de São Paulo abriu um inquérito para investigar uma denúncia contra estudantes de medicina da Faculdade Santa Marcelina que exibiram uma faixa com uma frase que remete ao crime de estupro.
Durante um evento esportivo no último sábado (15), pelo menos 24 alunos foram fotografados ao lado da bandeira, que trazia a inscrição: "Entra porra, escorre sangue". A frase faz parte de um "hino" da atlética da faculdade, banido em 2017, que possuía outras referências à violência sexual.
Na segunda-feira (17), o Coletivo Francisca, grupo feminista composto por alunas e ex-alunas da instituição, protestou contra o episódio e formalizou uma denúncia à direção do curso. Segundo o coletivo, o ato pode ser interpretado como apologia ao estupro.
Em comunicado divulgado nas redes sociais, a Faculdade Santa Marcelina anunciou que abriu uma sindicância interna para apurar os fatos, enfatizando que penalizará os alunos responsáveis pela ação.

Polícia investiga alunos de medicina que exibiram faixa com apologia ao estupro

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Faculdade paulista interdita atlética de Medicina após alunos exibirem faixa com alusão ao estupro

Polícia investiga alunos de medicina que exibiram faixa com apologia ao estupro