247 - O Programa Auxílio Gás dos Brasileiros (PAGB) começa a ser pago nesta segunda-feira (19), beneficiando mais de 5,64 milhões de famílias em todo o país. O valor do benefício é de R$ 102, destinado a mitigar o impacto do preço do gás de cozinha no orçamento doméstico. O investimento total do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) é de R$ 575,59 milhões.
O Auxílio Gás é pago bimestralmente e corresponde a 100% do valor do botijão de gás de cozinha (GLP) de 13kg, com base na média nacional calculada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Entre os beneficiários, 58,2% são mulheres, totalizando 10,1 milhões de pessoas. Além disso, 89,8% dos lares contemplados têm mulheres como responsáveis familiares, o que representa 5,06 milhões de famílias.
A região Nordeste lidera em número de beneficiados, com 2,61 milhões de famílias e um investimento de mais de R$ 267 milhões. O Sudeste vem em seguida, com 1,87 milhão de lares e R$ 191 milhões em repasses. No Norte, são 537,16 mil famílias beneficiadas, recebendo R$ 54,79 milhões. A região Sul conta com 398,43 mil famílias e um investimento de R$ 40,64 milhões. No Centro-Oeste, 216,8 mil famílias somam R$ 22,11 milhões em repasses.
Os pagamentos seguem o calendário do Bolsa Família, de acordo com o dígito final do Número de Identificação Social (NIS). O cronograma começa no dia 19 de agosto para beneficiários com NIS final 1 e segue de forma escalonada até o dia 30, para aqueles com NIS final zero.
Para municípios em situação de emergência ou estado de calamidade pública reconhecido pelo Governo Federal, o Auxílio Gás estará disponível no primeiro dia do calendário de pagamento para todos os beneficiários dessas localidades. Em agosto, 508 municípios estão nessa condição.

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Economia

Mais de 5,6 milhões de famílias recebem Auxílio Gás a partir desta segunda-feira

247 - A Federação Única dos Petroleiros (FUP) manifestou sua preocupação com a decisão da Petrobrás de reajustar os preços do gás de cozinha (GLP) às refinarias, que entrou em vigor nesta terça-feira (9), juntamente com a elevação dos preços da gasolina.&nbsp;
“Sabemos que o Brasil importa parte do GLP que consome. Mas não podemos esquecer que o gás de cozinha é item básico da cesta de consumo da população e aumentar seu preço prejudica o orçamento familiar. Qualquer aumento pode restringir o alcance de parte da população ao produto”, afirmou o coordenador-geral da FUP, Deyvid Bacelar.
Bacelar reconheceu que a subida do dólar e a recente elevação dos preços do brent no mercado internacional pressionam os custos da Petrobrás, após cerca de 11 meses sem aumento no caso da gasolina e 28 meses no caso do GLP. No entanto, ele ressaltou que é fundamental que a Petrobrás, como empresa estatal, priorize em seu planejamento de custos a garantia de acesso da população ao botijão de gás. O coordenador destacou ainda que a nova política comercial da Petrobrás, implementada em maio de 2023, foi importante para mitigar a volatilidade dos preços no mercado interno, mas lamentou a dependência do país nas importações de GLP.
O reajuste, que elevou em cerca de 7% o preço médio da gasolina e em 3,10 reais o litro do GLP, gerou críticas e preocupações sobre seu impacto no orçamento familiar.&nbsp;
“Esse reajuste ainda não é suficiente para eliminar a defasagem apurada”, afirmou o presidente da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), Sergio Araujo. Segundo cálculos da Abicom, a gasolina da Petrobrás precisaria de um reajuste de 18% para alcançar a paridade com o mercado externo. A FUP e outras entidades continuam a monitorar a situação, alertando para as consequências econômicas e sociais dos aumentos.

Reajuste no gás de cozinha preocupa federação dos petroleiros

Reuters - A Petrobras elevará o preço médio da gasolina vendida a distribuidoras em cerca de 7%, a 3,01 reais por litro, a partir de terça-feira, em seu primeiro ajuste do combustível fóssil desde outubro, informou a companhia em comunicado nesta segunda-feira.
Para o óleo diesel, entretanto, a companhia não anunciou ajustes nesta segunda-feira.
O último ajuste da gasolina havia ocorrido em outubro do ano passado, quando houve uma redução. O último aumento havia sido em agosto do ano passado, segundo dados da companhia.
A companhia também elevou o preço médio do gás liquefeito de petróleo (GLP), o chamado gás de cozinha, em 3,10 reais o litro, a 34,70 por botijão de 13kg.

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Revista Brasil 247

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