247 - A Polícia Federal deflagrou, nesta quarta-feira (21), a Operação Gold Digger, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa que realizava fraudes eletrônicas e furtos de recursos públicos por meio do Sistema Integrado de Administração Financeira (SIAFI), usado por vários órgãos governamentais. A ação envolve o cumprimento de 19 mandados de busca e apreensão, além de três mandados de prisão temporária, em estados como Minas Gerais, Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo e o Distrito Federal.
As investigações, que começaram após a identificação de pagamentos indevidos com dinheiro público, revelaram um esquema altamente complexo. O grupo realizava acessos não autorizados ao SIAFI usando credenciais falsas de ordenadores de despesas. Até o momento, os desvios identificados somam cerca de R$ 15 milhões, com tentativas de desviar mais de R$ 50 milhões.
A organização utilizava técnicas avançadas de invasão cibernética, incluindo campanhas de phishing através de SMS com links maliciosos para captar dados de vítimas e emitir certificados digitais fraudulentos. Esses métodos permitiam acesso a contas e a autorização de pagamentos indevidos. Para receber os valores desviados, o grupo se valia de contas de intermediários, conhecidos como "laranjas", que depois eram ocultados por meio de instituições de pagamento e exchanges de criptoativos.
Os envolvidos poderão responder por crimes como invasão de dispositivo informático, furto qualificado mediante fraude, organização criminosa e lavagem de dinheiro.
O nome da operação, Gold Digger, faz alusão à expressão em inglês que significa "escavador de ouro" ou "minerador", simbolizando a persistência do grupo em extrair ilegalmente grandes quantias de dinheiro público.

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Brasil

PF faz operação contra suspeitos de desvio de R$ 15 milhões do sistema de pagamentos federais

(Sputnik) – O Grupo de Análise de Ameaças do Google (TAG) disse na quarta-feira que um ator de ameaças apoiado pelo governo iraniano tem como alvo Israel e contas ligadas às eleições presidenciais dos EUA de 2024.
"Hoje, o Grupo de Análise de Ameaças do Google está compartilhando insights sobre o APT42, um ator de ameaças apoiado pelo governo iraniano, e suas campanhas de phishing direcionadas contra Israel e alvos israelenses. Também estamos confirmando relatórios recentes sobre o APT42 visando contas associadas às eleições presidenciais dos EUA", disse o TAG em um comunicado.
O APT42 está associado ao Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica do Irã, segundo o comunicado. O grupo visa consistentemente usuários de alto perfil em Israel e nos Estados Unidos, incluindo atuais e ex-oficiais do governo, campanhas políticas, diplomatas e think tanks, acrescenta o comunicado.
Os EUA e Israel representaram aproximadamente 60% dos alvos geográficos conhecidos do APT42, de acordo com o comunicado.
As atividades do grupo demonstram seu esforço "agressivo e multifacetado" para mudar rapidamente seu foco operacional em apoio às prioridades políticas e militares do Irã, disse o comunicado.
Em maio e junho, os alvos do APT42 incluíram contas de e-mail pessoais de cerca de uma dúzia de pessoas afiliadas ao presidente dos EUA, Joe Biden, e ao ex-presidente dos EUA Donald Trump, afirmou o comunicado. Os alvos incluíram atuais e ex-oficiais do governo dos EUA e pessoas associadas às campanhas de Biden e Trump.
O TAG informou as campanhas sobre a atividade maliciosa elevada, acrescentou o comunicado. O TAG continua a observar tentativas fracassadas do APT42 de comprometer contas ligadas a Biden, Trump e à vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, disse o comunicado.

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Mundo

Google afirma que hackers vinculados ao Irã atacam Israel e figuras políticas dos EUA

Tag: hackers

PF faz operação contra suspeitos de desvio de R$ 15 milhões do sistema de pagamentos federais

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