Por David Lawder e Andrea Shalal
WASHINGTON (Reuters) - O Fundo Monetário Internacional permanecerá "focado" na prevenção de crises de balanço de pagamentos e incorporará as preocupações do governo dos Estados Unidos em suas políticas, mas continuará apoiando os países afetados pelas mudanças climáticas, disse a diretora-gerente, Kristalina Georgieva, nesta quinta-feira.
Georgieva disse em uma coletiva de imprensa durante as reuniões de primavera do <a href="https://www.brasil247.com/search?term=FMI">FMI </a>e do Banco Mundial que as diretrizes do secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, serão discutidas com representantes dos 190 membros do Fundo.
Bessent pediu na quarta-feira que o FMI e o <a href="https://www.brasil247.com/search?term=Banco+Mundial">Banco Mundial</a> voltassem a se concentrar em suas missões principais de estabilidade macroeconômica e desenvolvimento, dizendo que eles haviam se desviado demais para questões como mudança climática, gênero e inclusão, o que reduziu sua eficácia.
As prescrições de Bessent estão alinhadas aos esforços do governo Trump para reverter as políticas do governo Biden sobre questões climáticas e de gênero e também incluem um pedido de ampliação dos empréstimos de energia do Banco Mundial para combustíveis fósseis e energia nuclear.
O chefe do Tesouro, que controla a cota dominante dos EUA em ambas as instituições, também disse que Georgieva e o presidente do Banco Mundial, Ajay Banga, precisam ganhar a confiança do governo Trump implementando políticas de "volta ao básico".
Georgieva disse que, em alguns casos, as mudanças climáticas afetam a política macroeconômica.
"As pessoas acham que temos especialistas em clima. Não temos. Esse não é o nosso trabalho", disse ela sobre o FMI. "Nosso trabalho é dizer: 'Ok, se você é Dominica e um furacão pode destruir o equivalente a 200% do seu PIB, quais são as políticas razoáveis a serem implementadas?"
Perguntada se o FMI iria agora repensar seu mecanismo de financiamento lançado em 2022 que ajuda os países a lidar com as mudanças climáticas, pandemias e outros desafios crônicos, Georgieva disse que esse empréstimo é uma parte "realmente pequena" do financiamento total do FMI.
O FMI também é uma organização de membros e, em última instância, eles decidirão suas políticas, acrescentou.
Ela disse que concorda com o pedido de Bessent para que as duas instituições sejam eficientes em termos de custo, dizendo que, em termos reais, ajustados pela inflação, o orçamento do FMI não mudou em 20 anos.
(Reportagem de David Lawder e Andrea Shalal)

Luis Mauro Filho

Diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva - 17/04/2025

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Mundo

FMI manterá o foco na estabilidade e apoiará países na mudança climática, diz diretora da instituição

WASHINGTON (Reuters) - O Fundo Monetário Internacional (FMI) precisa ser mais ativo nos processos de reestruturação da dívida, disse a diretora-gerente da instituição global, Kristalina Georgieva, nesta terça-feira, destacando os crescentes desafios enfrentados pelos países vulneráveis de baixa e média renda.
Georgieva disse em um evento organizado pelo Comitê de Bretton Woods que ouviu de países africanos e de outras nações que eles queriam que o FMI fornecesse mais assistência técnica para países que lutam com altos níveis de endividamento.
Ela disse que uma nova cartilha foi aprovada pela Mesa Redonda Global da Dívida Soberana, que deve ajudar países a navegar pelo complexo processo de reestruturação dos pesados encargos da dívida. A mesa redonda, que inclui países credores e devedores, bem como o Fundo e o Banco Mundial, se reunirá na quarta-feira.

Bianca Penteado

Diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva
17/04/2025

FMI precisa ser mais ativo nas reestruturações de dívidas, diz Georgieva

247 – O Fundo Monetário Internacional (FMI) pode reduzir sua previsão de crescimento da economia global como consequência das tarifas comerciais impostas pelo governo dos Estados Unidos. A informação foi divulgada pela agência Bloomberg neste sábado (20). De acordo com a reportagem, os primeiros impactos da nova política tarifária de Washington devem começar a ser sentidos em breve, o que levou a instituição a considerar uma revisão para baixo de suas projeções já na próxima terça-feira.
Em entrevista online à agência Reuters, a diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva, afirmou que “as tarifas criam alta incerteza e minam a confiança”. Segundo ela, quanto mais tempo perdurar esse cenário de instabilidade, mais prejudicial será o efeito sobre o crescimento da economia mundial. “Quanto mais longa for a incerteza, mais forte será seu impacto sobre o crescimento da economia global”, declarou.
As medidas protecionistas foram implementadas pela administração do presidente Donald Trump, que assumiu seu segundo mandato em janeiro de 2025 com uma retórica ainda mais nacionalista. As tarifas têm como objetivo proteger o setor industrial norte-americano, mas geram preocupações crescentes entre analistas e organismos multilaterais, que apontam riscos de desaceleração do comércio global e aumento das tensões entre grandes economias.
O possível rebaixamento da projeção econômica por parte do FMI ocorrerá em um momento já desafiador para diversas regiões do mundo, que enfrentam inflação elevada, conflitos geopolíticos e instabilidade nos mercados financeiros. Com a expectativa de que os Estados Unidos endureçam ainda mais sua política comercial, o cenário de crescimento global pode se deteriorar ainda mais nos próximos meses.
A nova previsão do FMI será divulgada oficialmente na próxima terça-feira, quando a instituição deve apresentar um panorama atualizado sobre os efeitos das recentes decisões da Casa Branca no desempenho da economia internacional.

Redação Brasil 247

Diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva, no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça
24/01/2025


FMI deve revisar para baixo projeção de crescimento global devido a tarifas dos EUA

WASHINGTON (Reuters) - O aumento das tensões comerciais e as mudanças radicais no sistema de comércio global provocarão revisões para baixo nas previsões econômicas do Fundo Monetário Internacional (FMI), mas não se espera uma recessão global, disse a diretora-gerente da instituição, Kristalina Georgieva, nesta quinta-feira.
Georgieva disse que as economias dos países estão sendo testadas por uma reinicialização do sistema de comércio global - desencadeada nos últimos meses pelas tarifas dos Estados Unidos e pela retaliação da China e da União Europeia - que provocou uma incerteza "fora dos padrões" na política comercial e extrema volatilidade nos mercados.
"As perturbações acarretam custos... nossas novas projeções de crescimento incluirão reduções notáveis, mas não recessão", disse ela em um discurso antes das reuniões de primavera do FMI de primavera (no Hemisfério Norte) e do Banco Mundial em Washington na próxima semana.
A expectativa é de que as tarifas de Trump e a turbulência nos mercados financeiros dominem as reuniões dos formuladores de política monetária e ministros das Finanças de todo o mundo.
A incerteza elevada também aumentou o risco de estresse nos mercados financeiros, disse Georgieva, observando que os movimentos recentes na curva de rendimentos dos Treasuries devem ser considerados como um alerta. "Todos sofrem se as condições financeiras piorarem", disse ela.
Georgieva disse que a economia real global está funcionando bem, com um mercado de trabalho forte e um sistema financeiro sólido, mas alertou que as percepções cada vez mais negativas e as preocupações com a recessão também podem afetar a atividade econômica.
"Uma coisa que aprendi durante os períodos de crise é que as percepções são tão importantes quanto a realidade", disse ela. "Se as percepções mudarem negativamente, isso pode ser bastante prejudicial para o desempenho da economia."
O presidente dos EUA, Donald Trump, derrubou o sistema de comércio global com uma série de novas tarifas, incluindo uma taxa de 10% sobre produtos de todos os países e tarifas mais altas para alguns parceiros, embora essas últimas tenham sido pausadas por 90 dias para permitir negociações. A China, a UE e outros países anunciaram medidas de retaliação.
Em janeiro, o FMl previu um crescimento global de 3,3% em 2025 e 3,3% em 2026. O Fundo divulgará uma atualização de seu relatório Perspectiva Econômica Mundial na terça-feira.
Georgieva, falando na sede do FMI em Washington, antes das reuniões na próxima semana, não forneceu detalhes sobre as revisões esperadas, mas alertou que a incerteza prolongada terá um custo alto e disse que as consequências da reinicialização comercial serão "significativas".
Ela afirmou que o FMI não espera uma grande oscilação da inflação para nenhuma direção, uma vez que as tarifas podem aumentar os preços ao consumidor e ao produtor, ou podem fazer com que as pessoas retenham os gastos, o que pode reduzir a inflação. Mas as previsões atualizadas do FMI mostram uma inflação mais alta para alguns países, disse ela.
Economistas ouvidos pela Reuters esperam que a política tarifária agressiva dos EUA provoque uma desaceleração significativa na economia norte-americana neste ano e no próximo, com a probabilidade de uma recessão no próximo ano subindo para 45%, a maior desde dezembro de 2023, em comparação com 25% no mês passado.
<h3>TENSÕES EM EBULIÇÃO</h3>
Georgieva disse que as tensões comerciais já vinham se manifestando há algum tempo, mas agora estão em ebulição, e pediu aos países que respondam com sabedoria às "mudanças repentinas e abrangentes" observadas nas tarifas dos EUA.
Tanto os EUA quanto a China têm queixas, mas é importante que as duas maiores economias do mundo reduzam a incerteza e cheguem a um acordo sobre um sistema de comércio mais justo e baseado em regras, disse ela, alertando sobre os efeitos colaterais para países menores.
Segundo ela, o aumento das tarifas afeta o crescimento de imediato, observando que evidências anteriores mostraram que as taxas tarifárias mais altas são pagas pelos importadores por meio de lucros menores e pelos consumidores por meio de custos mais altos.
Em grandes economias, elas também podem criar incentivos para novos investimentos internos, criando empregos, mas isso leva tempo.
"O protecionismo corrói a produtividade no longo prazo, especialmente em economias menores", disse ela, alertando que as medidas para proteger a indústria da concorrência também prejudicam o empreendedorismo e a inovação.
Georgieva pediu aos países que continuem reformas econômicas e financeiras, mantendo uma política monetária ágil e confiável, bem como uma forte regulação e supervisão do mercado financeiro.
As economias de mercados emergentes devem preservar a flexibilidade de suas taxas de câmbio, e os países doadores devem proteger melhor os fluxos de ajuda aos países vulneráveis de baixa renda, acrescentou.
Georgieva também pediu cooperação em um mundo cada vez mais multipolar e insistiu para as maiores economias chegarem a um acordo comercial que preserve a abertura e reinicie uma tendência global de redução das tarifas e das barreiras não tarifárias.
"Precisamos de uma economia mundial mais resiliente, não de uma tendência à divisão", disse ela. "Todos os países, grandes e pequenos, podem e devem fazer sua parte para fortalecer a economia global em uma era de choques mais frequentes e severos."

Economia

FMI vê crescimento global prejudicado por tensões comerciais, mas sem recessão

247 – A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, reuniu-se neste domingo, em Washington, com o presidente argentino Javier Milei para discutir os próximos passos de um novo programa econômico para o país. Em declarações à imprensa, Georgieva sinalizou que o FMI está pronto para intensificar as negociações e destacou os avanços econômicos alcançados pelo governo argentino. As informações são do jornal argentino La Nación.
“Gostaríamos de trabalhar com rapidez em um novo programa e levá-lo ao nosso board”, afirmou Georgieva após o encontro, realizado no hotel Fairmont. Segundo ela, o governo Milei está superando as expectativas do Fundo: “A Argentina está avançando mais rapidamente do que prevíamos. A inflação está em queda, e a economia está crescendo acima das projeções. Isso é crucial para as pessoas, especialmente as mais vulneráveis, pois a inflação é um imposto que afeta desproporcionalmente os mais pobres”.
O encontro, que durou quase uma hora e meia, foi acompanhado por uma delegação compacta do governo argentino, incluindo Karina Milei, irmã do presidente; o ministro da Economia, Luis “Toto” Caputo; e o chanceler Gerardo Werthein. Do lado do FMI, Georgieva estava acompanhada de Luis Cubeddu, responsável pelas negociações com a Argentina.
Georgieva também elogiou o forte apoio da população argentina às reformas econômicas: “O que é muito importante é que as pessoas estão apoiando as reformas, e esse é, sem dúvida, o fator mais relevante para o sucesso”. Ela ressaltou que o país está em um momento favorável para consolidar um programa de estabilização e crescimento.
Embora os avanços tenham sido destacados, questões pendentes, como o volume de novos recursos financeiros e a flexibilização de políticas de câmbio, ainda precisam ser resolvidas. O governo argentino busca um novo acordo que sucederá os 22 programas anteriores firmados com o FMI desde 1956, mas dessa vez em um cenário de recuperação econômica, com inflação em queda e superávit nas contas públicas.
<h3>Apoio de outros parceiros</h3>
Além da reunião com Georgieva, Milei encontrou-se com Ilan Goldfajn, presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que também elogiou os esforços da Argentina. Em publicação na rede social X, Goldfajn afirmou: “É encorajador ver os esforços da Argentina para traçar um caminho rumo ao crescimento e às oportunidades. O BID é um parceiro chave nesses esforços”.
O apoio explícito do governo dos Estados Unidos, liderado por Donald Trump, também tem fortalecido a posição argentina nas negociações. “A relação com os Estados Unidos é excelente, e esperamos que continue melhorando a cada dia”, afirmou Milei durante um evento em Washington.

América Latina

FMI sinaliza que concederá apoio financeiro à Argentina

CGTN – O presidente da China, Xi Jinping, recebeu na manhã desta terça-feira (10) os chefes das principais organizações econômicas internacionais em Beijing. Na ocasião, ele expressou uma série de opiniões sobre a economia global, a economia chinesa e a governança global.
Segundo o líder chinês, o protecionismo e a dissociação não favorecem ninguém. Cada um deve considerar o desenvolvimento alheio como oportunidade em vez de desafio, e tratar os outros como parceiros e não como oponentes. Além disso, ele enfatizou que guerras tarifárias, comerciais, bem como de ciência e tecnologia vão de encontro às tendências da história e às leis da economia, por isso, não haverá vencedores nestes confrontos.
No encontro, representantes de instituições de peso, como a presidente do Novo Banco de Desenvolvimento, Dilma Rousseff, a presidente do Fundo Monetário Internacional, Kristalina Georgieva, o presidente do Banco Mundial, Ajay Banga, e o diretor-geral da Organização Mundial do Comércio, Ngozi Okonjo-Iweala, enalteceram a China como uma propulsora do crescimento da economia mundial e uma defensora do multilateralismo. Eles manifestaram o desejo de continuar fortalecendo as cooperações com Beijing para promover o livre comércio, a globalização econômica e a estabilidade da cadeia global de suprimentos.
A cadeia global de abastecimento é uma importante garantia para as atividades econômicas, e resulta das regras do mercado e das escolhas das empresas. Portanto, se este mecanismo for prejudicado, a produção poderá ser interrompida, os custos deverão aumentar e a inovação tecnológica será desacelerada.
No início deste ano, a diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva, alertou que a fragmentação econômica poderia levar a uma perda de 7% do produto interno bruto global, equivalente ao PIB anual da França e da Alemanha juntos.
Uma consequência das altas tarifas impostas pelos Estados Unidos sobre produtos chineses nos últimos anos é que o comércio entre a China e os Estados Unidos foi "desviado" por terceiros, elevando o custo do comércio global.
Não há saída para o fechamento, e a abertura é o caminho certo. Em pouco mais de um mês, os Estados Unidos darão início a um novo governo. Diante de muitos desafios globais, a comunidade internacional espera que as relações China-EUA se desenvolvam em uma direção estável, saudável e sustentável e desempenhem um papel importante na manutenção da estabilidade das cadeias de produção e suprimentos.
Tradução: Luís Zhao
Revisão: Mariana Yante
Fonte: CMG

Nicolas Iwashita

China

Não haverá vencedores em danar a cadeia global de suprimentos

CGTN – O presidente da China, Xi Jinping, recebeu na manhã desta terça-feira (10) os chefes das principais organizações econômicas internacionais, no Grande Salão do Povo em Beijing. Eles estão no país para participar do “Diálogo 10 mais 1”.&nbsp; O líder chinês afirmou que, no contexto atual, em um mundo que vive mudanças inéditas e entrou num novo período de turbulência e transformação, a humanidade, em uma encruzilhada crítica, é uma comunidade de futuro compartilhado na qual uns dependem dos outros. Os países não utilizam mais de 190 pequenos barcos, mas um grande navio com destino partilhado. Cada um deve considerar o desenvolvimento alheio como oportunidade em vez de desafio, e tratar os outros como parceiros e não como oponentes. “Devemos deixar que a unidade, a cooperação, o benefício recíproco e o ganha-ganha se tornem os temas principais da época”, disse o presidente.&nbsp; Segundo Xi Jinping, a China está disposta a trabalhar com as principais organizações econômicas internacionais para implementar o multilateralismo, promover a cooperação internacional, apoiar o desenvolvimento dos países do Sul Global, impulsionar uma multipolarização mundial igualitária e ordenada e uma globalização econômica inclusiva com benefício para todos, a fim de construir um mundo justo de desenvolvimento comum.  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/2024121014124_a7c3df2971fb3935ef9f137664b09924d9714180541ee8adcc7f1e3e94701123.jpg" data-media-id="editor_0" data-image-id="2024121014124_a7c3df2971fb3935ef9f137664b09924d9714180541ee8adcc7f1e3e94701123" data-rendition-name="original" width="720" height="435" loading="lazy" alt="Xi Jinping recebe chefes de grandes organizações econômicas internacionais"></figure>  Na ocasião, o presidente chinês apresentou uma série de medidas importantes lançadas pela China recentemente. Ele apontou que o país já entrou na nova etapa de desenvolvimento de alta qualidade, com uma contribuição de cerca de 30% para o crescimento econômico global. A China tem plena confiança de que irá atingir a meta de crescimento econômico deste ano e continuará a desempenhar seu papel como o maior motor do crescimento econômico mundial. A China continuará a ampliar a abertura, alinhar-se proativamente às regras econômicas e comerciais internacionais de alto padrão, construir um ambiente de negócios de primeira classe, criar um novo sistema econômico aberto de alto nível, para proporcionar ainda mais novas oportunidades para o desenvolvimento de todos os países do mundo.&nbsp; Sobre a governança econômica global, Xi Jinping enfatizou que todas as partes chegaram a algum consenso a este respeito, e a chave é transformar a visão em realidade. Independentemente da forma que a governança econômica global seja reformada, ela deve aderir ao princípio de consulta, contribuição conjunta e compartilhamento, e defender o verdadeiro multilateralismo, para garantir a igualdade de todos os países em direitos, oportunidades e regras. O presidente chinês ainda explanou a postura chinesa quanto às relações sino-estadunidenses. Ele afirmou que a China está disposta a manter o diálogo, expandir a cooperação e manejar as diferenças com o governo dos Estados Unidos e espera que Washington trabalhe junto para impulsionar as relações bilaterais para uma direção estável, saudável e sustentável. "Guerras tarifárias, guerras comerciais e guerras de ciência e tecnologia vão contra a tendência da história e as leis da economia, e não haverá vencedores”, disse Xi Jinping. A presidente do Novo Banco de Desenvolvimento, Dilma Rousseff; a presidente do Fundo Monetário Internacional, Kristalina Georgieva; o presidente do Banco Mundial, Ajay Banga, e o diretor-geral da Organização Mundial do Comércio, Ngozi Okonjo-Iweala, falaram em nome de suas próprias organizações. Tradução: Florbela Guo Revisão: Diego Goulart

Xi Jinping recebe chefes de grandes organizações econômicas internacionais (atualização)

CMG – A diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, concedeu recentemente uma entrevista exclusiva ao Grupo de Mídia da China (CMG, na sigla em inglês). Em relação à economia mundial, Kristalina Georgieva disse que a economia mundial continua a mostrar forte resistência. Afetada pela Covid-19, pela crise na Ucrânia, pela alta inflação e pelas altas taxas de juros, a economia mundial ainda demonstra um desempenho melhor do que o esperado há um ano.  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20240527090532_40c6debb86aff67db0fa721d3fe42cf99afa371c196490d9c19250b114e2a9e1.jpg" data-media-id="editor_0" data-image-id="20240527090532_40c6debb86aff67db0fa721d3fe42cf99afa371c196490d9c19250b114e2a9e1" data-rendition-name="original" width="1920" height="1080" loading="lazy" alt="Diretora-geral do Fundo Monetário Internacional, Kristalina Georgieva, concede entrevista exclusiva ao CMG"></figure>  De acordo com Kristalina Georgieva, o FMI tem 190 países membros e está comprometido em promover o apoio mútuo entre seus membros. Quando um país encontra dificuldades, pode recorrer ao FMI para obter ajuda. Ao mesmo tempo, o FMI orienta os membros na elaboração de políticas para evitar ameaças de crises financeiras. Como economista, em relação ao comércio global, Kristalina Georgieva destacou que precisamos de uma divisão de trabalho e precisamos do comércio para reduzir os custos de produção e de consumo, aumentar a variedade de produtos disponíveis, criar mais oportunidades para povos em todo o mundo e elevar seu padrão de vida.  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20240527090528_c0a45ba6811335ced17394d1d658ade82dbe12d17be20c9b3f6394933b5163d4.jpg" data-media-id="editor_1" data-image-id="20240527090528_c0a45ba6811335ced17394d1d658ade82dbe12d17be20c9b3f6394933b5163d4" data-rendition-name="original" width="1920" height="1080" loading="lazy" alt="Diretora-geral do Fundo Monetário Internacional, Kristalina Georgieva, concede entrevista exclusiva ao CMG"></figure>   <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20240527090528_1f81b4e138918f40771febafd46b67bc092c6a71d4bda5a82275f12fe33fc071.jpg" data-media-id="editor_2" data-image-id="20240527090528_1f81b4e138918f40771febafd46b67bc092c6a71d4bda5a82275f12fe33fc071" data-rendition-name="original" width="1920" height="1080" loading="lazy" alt="Diretora-geral do Fundo Monetário Internacional, Kristalina Georgieva, concede entrevista exclusiva ao CMG"></figure>  Na entrevista exclusiva, a diretora-geral afirmou que ficou impressionada com as conquistas da China, a vitalidade da sociedade chinesa e o entusiasmo do povo chinês. Ela acredita que a China contribui de forma ativa para a comunidade internacional e é um participante importante do FMI. Em áreas como mudanças climáticas, economia digital e promoção da integração econômica global, a China tem desempenhado um papel de liderança, sendo exemplo para outros países. Tradução: Cheng Yumeng Revisão: Gabriela Nascimento

Diretora-geral do Fundo Monetário Internacional, Kristalina Georgieva, concede entrevista exclusiva ao CMG

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