247 - Reduzir impactos ambientais enquanto se entrega conforto e sofisticação é a nova regra para o mercado imobiliário de luxo. Empreendimentos de alto padrão têm incorporado sistemas como energia solar, captação de água da chuva e materiais ecológicos, acompanhando as exigências de consumidores mais atentos à sustentabilidade – uma tendência que vai apenas se intensificar em 2025.
Essas iniciativas, além de ajudarem na preservação do meio ambiente, trazem vantagens práticas, como a redução de custos com contas de energia e água. Tecnologias que antes pareciam exclusividade de projetos experimentais agora se tornam parte integrante de condomínios de alto padrão.
“Os imóveis sustentáveis conseguem unir valor econômico e ambiental. Essa combinação faz com que eles sejam muito mais atrativos para investidores e compradores conscientes”, aponta <a href="https://www.linkedin.com/in/diogo-zambetta-263a17286" target="_blank">Diogo Zambetta</a>, engenheiro civil e co-fundador da <a href="https://zambetta.com.br/" target="_blank">Zambetta Empreendimentos</a>.
O papel da tecnologia no mercado de luxo - Os condomínios de luxo estão apostando em soluções tecnológicas que otimizam recursos naturais. Sistemas de energia solar, por exemplo, já são capazes de suprir boa parte da demanda elétrica, enquanto tecnologias de reuso de água diminuem o desperdício em atividades do dia a dia, como irrigação de jardins.
Outro ponto de destaque é a escolha de materiais de construção mais ecológicos. Madeiras certificadas e tintas menos tóxicas, por exemplo, ajudam a criar espaços saudáveis para os moradores e reduzem o impacto ambiental. Essas mudanças, que começaram como diferenciais, já são vistas como essenciais em projetos imobiliários.
Além de todos esses benefícios, um estudo da Abrainc revelou que empreendimentos sustentáveis têm grande potencial de valorizarem a médio prazo, principalmente no segmento de luxo. “A valorização não está só na questão financeira. É um reflexo de como as pessoas enxergam a sustentabilidade como parte essencial de um imóvel”, explica Zambetta. Segundo ele, empreendimentos que não adotarem essas práticas podem perder relevância no mercado.
Benefícios práticos no dia a dia - Quem vive em um imóvel sustentável sente as mudanças no cotidiano. Contas de luz menores, uso mais eficiente de recursos naturais e ambientes internos mais saudáveis são só algumas das vantagens. Além disso, os prédios costumam oferecer tecnologias que aumentam a conveniência, como painéis de controle inteligente para gerenciar consumo.
“Sustentabilidade já não é mais apenas uma tendência. Ela é o futuro do mercado imobiliário, especialmente no segmento de luxo”, conclui Zambetta. Para ele, o setor que abraça essas mudanças está alinhado com um consumidor que busca equilíbrio entre conforto, inovação e responsabilidade ambiental.

original

1250x600

610x380

1280x490

300x400

500x240

321x200

square

320x320

thumbnail

viewImage

Brasil Sustentável

Sustentabilidade transforma o mercado imobiliário de luxo e surge como tendência mais forte em 2025

247 - O Produto Interno Bruto (PIB) da construção civil no Brasil deverá registrar um crescimento de 4,1% em 2024, superando as previsões iniciais da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), destaca o <a href="https://es.estadaoconteudo.com.br/midia/">Estadão Conteúdo</a>. A economista da entidade, Ieda Vasconcelos, destacou que o desempenho da indústria foi acima das expectativas e que "durante o ano fomos surpreendidos com algumas notícias positivas". Este é o quarto ajuste para cima nas projeções de crescimento, que começaram com uma estimativa de 1,3% no início de 2024.
De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o setor já cresceu 4,1% nos três primeiros trimestres de 2024 em comparação com o mesmo período de 2023. Vasconcelos atribuiu esse desempenho ao dinamismo da economia brasileira e ao mercado imobiliário, que continua aquecido, impulsionado pelo aumento do emprego e da renda no país.
Além disso, a demanda por imóveis seguiu forte, com 259.863 unidades lançadas nos nove primeiros meses do ano, um aumento de 17,3% em relação ao ano anterior. As vendas , de acordo com a reportagem, também subiram 19,7%, totalizando 292.557 unidades, indicando um mercado com mais vendas do que lançamentos, um sinal de alta demanda. Outro fator que contribuiu para o crescimento do PIB da construção foi o aumento de 5,3% na produção de materiais, que foi impulsionado, entre outros fatores, pelas reformas e pequenas obras realizadas pelas famílias.
Investimentos em obras públicas, especialmente em função das eleições municipais, também desempenharam um papel importante nesse desempenho positivo. Até outubro, o setor gerou 230,8 mil novas vagas de emprego, com o número total de trabalhadores na construção civil atingindo 2,978 milhões, se aproximando do recorde histórico de 3,063 milhões, registrado em 2014.

360x640

Economia

PIB da construção civil surpreende com alta de 4,1% em 2024, diz CBIC

247 – O governador Ibaneis Rocha anunciou nesta sexta-feira (22) um projeto de lei que propõe a redução das alíquotas do Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) no Distrito Federal. Durante a celebração dos 60 anos do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Distrito Federal (Sinduscon-DF), Ibaneis revelou que o imposto passará a ser de 1% na primeira transmissão de imóvel novo edificado e de 2% nos demais casos. A informação foi divulgada pela Agência Brasília.
A proposta será enviada à Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) e, se aprovada, entrará em vigor em 1º de janeiro de 2025. Em seu discurso, Ibaneis destacou o impacto positivo da medida tanto para a população quanto para o setor da construção civil, ao mesmo tempo em que assegurou que os investimentos públicos, estimados entre R$ 8 bilhões e R$ 10 bilhões para o próximo ano, não serão comprometidos.
<h3>Estímulo ao mercado imobiliário e à economia</h3>
Segundo o governador, a redução do ITBI representa um alívio significativo para quem adquire imóveis e também um incentivo direto à construção civil. “Quando você fala de redução de 3% para 2%, está falando de quase 50% a menos nesse valor do ITBI. Isso faz uma diferença enorme, porque os imóveis no Brasil são muito caros. Reduzindo para 1% no caso do primeiro imóvel, estimulamos a construção civil e o investimento dos empresários. Isso gera empregos e aumenta o consumo de materiais como ferro, cimento e tijolo, fortalecendo a economia local”, afirmou Ibaneis.
O governador também reconheceu que haverá uma redução de cerca de R$ 500 milhões na arrecadação, mas garantiu que essa perda está acomodada no orçamento do GDF. “Estamos organizados para fazer os investimentos necessários e, ao mesmo tempo, incentivar a geração de emprego e renda na cidade.”
<h3>Histórico da alíquota e impactos econômicos</h3>
O ITBI havia subido de 2% para 3% em 2015. Em 2022, o governo reduziu temporariamente a alíquota para 1% como parte do programa Pró-Economia II, que buscava mitigar os efeitos da pandemia. Agora, a medida será consolidada por lei, oferecendo estabilidade para o setor imobiliário.
Para Ney Ferraz, secretário de Economia do DF, a proposta não é apenas uma questão tributária, mas um estímulo ao crescimento econômico. “Essa redução favorece transações imobiliárias, novas construções e gera empregos. Além disso, impulsiona a arrecadação de ICMS com a venda de materiais de construção. É uma medida permanente que cria um ambiente favorável ao desenvolvimento econômico”, explicou Ferraz.
<h3>Reações positivas do setor produtivo</h3>
O anúncio foi bem recebido por lideranças empresariais. Adalberto Valadão Júnior, presidente do Sinduscon-DF, classificou a decisão como uma demonstração de sensibilidade e visão estratégica. “Essa medida corrige um erro histórico e alivia tanto o setor produtivo quanto a população. É um exemplo de governança que deveria ser mais comum: entender que sobrecarregar empresários e cidadãos apenas atrasa o desenvolvimento.”
José Aparecido da Costa Freire, presidente da Fecomércio-DF, reforçou a importância de reduzir a carga tributária para impulsionar investimentos e inovação. “Essa iniciativa facilita a regularização de imóveis, reduz custos operacionais e incentiva a formalização, trazendo benefícios amplos à economia do Distrito Federal”, destacou.
<h3>Perspectivas para o futuro</h3>
Com a proposta de redução do ITBI, Ibaneis Rocha busca fortalecer o setor imobiliário e a construção civil, setores estratégicos para a economia local. A medida, aliada à estabilidade fiscal e aos investimentos planejados, sinaliza um esforço do governo para equilibrar crescimento econômico e responsabilidade tributária. Caso aprovada, a iniciativa promete dinamizar o mercado imobiliário e gerar novos empregos, consolidando a posição do Distrito Federal como um polo de desenvolvimento.

Tag: mercado-imobiliario

Sustentabilidade transforma o mercado imobiliário de luxo e surge como tendência mais forte em 2025

PIB da construção civil surpreende com alta de 4,1% em 2024, diz CBIC

Ibaneis anuncia redução no imposto sobre transmissão de imóveis no DF