247 - A Microsoft anunciou que encerrará o Skype em 5 de maio deste ano, marcando o fim de uma era para a plataforma de chamadas pela internet que transformou a comunicação global. A decisão faz parte de uma estratégia da empresa para concentrar seus esforços no Teams, seu principal serviço de comunicação corporativa, destaca reportagem da <a href="https://www.band.uol.com.br/noticias/microsoft-anuncia-que-vai-encerrar-o-skype-em-5-de-maio-202502281210">Band</a>.
O Skype foi adquirido pela Microsoft em 2011 por US$ 8,5 bilhões, em uma negociação que superou ofertas do Google e do Facebook, tornando-se a maior aquisição da empresa até então. Desde sua criação, o serviço desempenhou um papel fundamental na popularização das chamadas de vídeo e áudio online, conectando milhões de usuários ao redor do mundo.
Segundo a Microsoft, a descontinuação do Skype permitirá uma simplificação de suas ofertas de comunicação. "O Skype tem sido parte integrante da formação das comunicações modernas. Estamos honrados por termos feito parte dessa jornada", afirmou a companhia em comunicado. Apesar do encerramento da plataforma, a empresa garantiu que não haverá cortes de empregos devido à transição.
Embora não tenha revelado os números recentes de usuários do Skype, a Microsoft destacou que o Teams conta atualmente com cerca de 320 milhões de usuários ativos mensais. O serviço tem sido amplamente adotado por empresas e instituições como ferramenta de colaboração e comunicação corporativa.
O encerramento do Skype representa o fim de um dos serviços mais icônicos da era digital. Lançado em 2003, o software dominou o mercado de comunicação online por anos, sendo essencial para chamadas internacionais, reuniões remotas e até mesmo para o atendimento ao cliente em diversas empresas. No entanto, com o avanço de plataformas concorrentes e a ascensão do Microsoft Teams, seu espaço foi progressivamente reduzido.

Camila França

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Geral

Microsoft anuncia fim do Skype em 5 de maio e foca no Teams

Por Stephen Nellis
(Reuters) - A Amazon Web Services apresentou nesta quinta-feira um chip de computação quântica com uma nova tecnologia que a empresa espera reduzir em até cinco anos seu esforço para construir um computador quântico comercialmente útil.
O chip, chamado Ocelot, é um protótipo que tem apenas uma pequena fração do poder de computação necessário para criar uma máquina útil. Mas a AWS, que é a unidade de computação em nuvem da Amazon.com, acredita que finalmente encontrou uma tecnologia que pode ser transformada em uma máquina funcional, embora ainda não tenha definido uma data para chegar a esse ponto.
O anúncio da AWS, que coincide com a publicação de um artigo revisado por pares na revista científica Nature, ocorre em um momento em que a computação quântica está varrendo o mundo da tecnologia, com o Google, da Alphabet, a Microsoft e a startup PsiQuantum anunciando avanços nos últimos meses.
Os computadores quânticos prometem realizar cálculos que levariam milhões de anos para os computadores convencionais e poderiam ajudar os cientistas a desenvolver novos materiais, como baterias e novos medicamentos. No entanto, um componente fundamental dos computadores quânticos, chamado qubit, é rápido, porém delicado e propenso a erros.
Na década de 1990, os cientistas estabeleceram que alguns dos qubits de um computador quântico poderiam ser dedicados à correção desses erros e, desde então, os anos têm sido dedicados à busca de maneiras de construir qubits físicos de modo que sobrem qubits "lógicos" suficientes para realizar um trabalho de computação útil.
O entendimento padrão do setor é que um chip precisará de cerca de um milhão de qubits físicos para produzir um número útil de qubits lógicos.
Mas a AWS disse que construiu um protótipo de chip que usa apenas nove qubits físicos para produzir um qubit lógico funcional, graças ao uso do que é conhecido como qubit "gato".
Oskar Painter, diretor de hardware quântico da AWS, disse que a abordagem da AWS poderia um dia produzir computadores úteis com apenas 100.000 qubits em vez de um milhão.
"Ela deve nos permitir fornecer um número cinco a dez vezes menor de qubits físicos para implementar a correção de erros em uma máquina totalmente dimensionada. Portanto, esse é o benefício real", declarou Painter à Reuters.
(Reportagem de Stephen Nellis, em São Francisco)

Leonardo Lucena

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Mídia

Na esteira da Microsoft, Amazon lança chip quântico para reduzir em anos tempo de desenvolvimento de computador

247 - &nbsp;O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou recentemente que a Microsoft está em negociações para comprar o TikTok nos Estados Unidos, informa<a href="https://oglobo.globo.com/economia/noticia/2025/01/28/microsoft-negocia-compra-do-tiktok-nos-eua-diz-trump.ghtml"> O Globo</a>. Em uma declaração feita à imprensa, Trump afirmou "eu diria que sim" quando questionado sobre o interesse da gigante de tecnologia em adquirir a plataforma de vídeos curtos, atualmente sob o controle do grupo chinês ByteDance.
"O TikTok gera muito interesse... Gosto de guerras de lances porque elas permitem que você faça o melhor negócio possível", disse o presidente. Embora tenha se recusado a revelar o nome de outros possíveis compradores, Trump afirmou que as negociações envolvem "empresas de alto perfil", deixando no ar a possibilidade de que outros gigantes do setor tecnológico possam se envolver.
A situação do TikTok nos Estados Unidos tem se tornado cada vez mais incerta. Em janeiro de 2021, entrou em vigor uma lei que proíbe o aplicativo no país, com a justificativa de que o governo chinês poderia utilizá-lo para espionagem ou influenciar a opinião pública americana. No entanto, ao assumir o cargo em 20 de janeiro, Trump decidiu suspender a aplicação da proibição, buscando uma solução que envolvesse uma parceria com empresas americanas. Entre as propostas, Trump sugeriu que a ByteDance transferisse 50% do controle do TikTok para investidores dos Estados Unidos, de modo a garantir maior envolvimento das empresas americanas.
De acordo com a rádio pública NPR, o governo dos EUA está tentando reunir um grupo de investidores em torno da Oracle, uma gigante da computação em nuvem, com o objetivo de assumir o controle do algoritmo e dos dados da plataforma, mantendo a ByteDance como acionista minoritária. A Microsoft, que em agosto de 2020 já havia tentado adquirir o TikTok em uma parceria com o Walmart, pode estar voltando à mesa de negociações para viabilizar a compra.
Em 2020, a Microsoft e o Walmart haviam feito uma oferta conjunta para comprar a plataforma, mas a ByteDance recusou a proposta. Já a Oracle anunciou uma tentativa de adquirir uma participação minoritária de 12,5%, proposta que, no entanto, não se concretizou. Agora, com a continuação das negociações, a Microsoft surge como uma das principais candidatas a assumir o controle da plataforma, diante de um cenário de incertezas jurídicas e políticas para o TikTok nos Estados Unidos.

Otávio Rosso

A bandeira dos EUA e o logotipo do TikTok são vistos nesta ilustração tirada em 8 de janeiro de 2025

Microsoft negocia compra do TikTok nos EUA, afirma Trump

LONDRES/CINGAPURA, 28 de janeiro (Reuters) – As ações globais de tecnologia recuperaram parte de sua estabilidade na terça-feira, mas permaneceram vulneráveis após uma liquidação desencadeada pelo surgimento de um modelo de inteligência artificial (IA) de baixo custo desenvolvido na China. Esse novo modelo fez os investidores questionarem as altíssimas avaliações e a dominância de gigantes da IA.
As ações da fabricante de chips Nvidia (NVDA.O), considerada o símbolo do boom da IA nos últimos anos, caíram 17% na segunda-feira, eliminando US$ 593 bilhões de seu valor de mercado – uma perda recorde em um único dia para qualquer empresa – e arrastaram para baixo as ações nos Estados Unidos.
Na terça-feira, as ações da Nvidia subiram cerca de 6% em Frankfurt, enquanto as da Oracle (ORCL.N) subiram 3,4% e as da empresa de análise de dados de IA Palantir (PLTR.O) cresceram 2,97%.
Tudo começou com o lançamento, na semana passada, de um assistente de IA gratuito pela startup chinesa DeepSeek. A empresa afirmou que seu modelo utiliza menos dados e custa uma fração dos serviços atualmente disponíveis. Isso atraiu atenção global, embora o ceticismo ainda persista.
O CEO da OpenAI, Sam Altman, descreveu o modelo como "impressionante".
"Obviamente entregaremos modelos muito melhores, mas é revigorante ter um novo concorrente!", afirmou Altman, chefe da empresa por trás do ChatGPT, em uma publicação nas redes sociais.
O lançamento e a crescente popularidade do DeepSeek levaram investidores a se desfazerem de ações de tecnologia globalmente, com impactos sentidos de Tóquio a Amsterdã e no Vale do Silício.
Os mercados na Coreia do Sul e em Taiwan, altamente dependentes de tecnologia, estão fechados nos próximos dias para o Ano Novo Lunar. A China continental estará fechada até 4 de fevereiro, deixando os holofotes voltados para as empresas japonesas.
Na terça-feira, o fabricante de equipamentos de teste de chips Advantest (6857.T), fornecedor da Nvidia, perdeu 10% após uma queda de quase 9% na segunda-feira. O fabricante de equipamentos de fabricação de chips Tokyo Electron (8035.T) e o grupo de investimentos em startups tecnológicas SoftBank Group (9984.T) caíram 5%.
"É claramente uma abordagem de 'venda primeiro, pergunte depois', e já vimos esse tipo de movimento no passado no Japão", disse Kei Okamura, gerente de portfólio na Neuberger Berman, referindo-se ao colapso global do mercado em agosto, liderado pelo índice Nikkei, do Japão.
Na Europa, na terça-feira, as ações da fabricante de semicondutores holandesa ASML (ASML.AS), que fecharam com queda de 7,1% na segunda-feira, abriram com alta de 0,9%, enquanto as ações da BE Semiconductor (BESI.AS) subiram 1,2%.
Nos Estados Unidos, a Broadcom (AVGO.O) encerrou em queda de 17,4%, enquanto a Microsoft (MSFT.O), apoiadora do ChatGPT, caiu 2,1%, e a Alphabet (GOOGL.O), controladora do Google, fechou em baixa de 4,2%. O índice de semicondutores da Filadélfia (.SOX) despencou 9,2%, sua maior queda percentual desde março de 2020.
SEM MARGEM DE ERRO
A venda massiva destacou a posição superlotada entre investidores e os bilhões de dólares que os gigantes da tecnologia dos EUA estão investindo no desenvolvimento de capacidades de IA, além das altíssimas avaliações de algumas dessas empresas.
"O que torna a liquidação de segunda-feira tão chocante é que as avaliações de muitas dessas empresas de tecnologia e IA não oferecem margem de erro", disse David Bahnsen, diretor de investimentos do The Bahnsen Group.
"O peso excessivo dessas ações de tecnologia em muitos portfólios de investidores e a alta concentração dessas ações nos índices de mercado eram um problema de risco significativo e subestimado."
O hype em torno da IA impulsionou um enorme fluxo de capital para ações, inflando avaliações e elevando os mercados de ações a recordes, levando a um aumento de cerca de US$ 10 trilhões no valor de mercado das empresas conhecidas como "As Sete Magníficas" desde o início do boom da IA, em novembro de 2022.
Não foram apenas os fabricantes de chips e empresas de tecnologia que sofreram perdas; empresas focadas em data centers também foram impactadas, como o conglomerado de serviços públicos da Malásia, YTL Power (YTLP.KL), que caiu 9% na terça-feira, seu terceiro dia consecutivo de perdas acentuadas.
"Estamos ainda, como muitos investidores, reunindo informações", disse Okamura, da Neuberger Berman, observando que muitos investidores estão correndo para decidir seus próximos passos.
"Acho que veremos muitos mais desses desenvolvimentos daqui para frente. Já vimos avanços tecnológicos como este que tiveram implicações nos custos."
Os investidores estarão atentos aos resultados de empresas de tecnologia nesta semana, com executivos provavelmente ansiosos para acalmar os nervos à flor da pele e aliviar preocupações sobre gastos de capital.
CORRIDA DA IA
Pouco se sabe sobre a startup de Hangzhou por trás da DeepSeek, cujo acionista controlador é Liang Wenfeng, cofundador do hedge fund quantitativo High-Flyer, segundo registros.
Seus pesquisadores escreveram em um artigo no mês passado que o modelo DeepSeek-V3, lançado em 10 de janeiro, utilizou chips de capacidade inferior H800 da Nvidia para treinamento, a um custo inferior a US$ 6 milhões.
O lançamento e a popularidade do aplicativo contrastam com a recepção morna ao equivalente chinês do ChatGPT, criado pela gigante de buscas Baidu (9888.HK), que evidenciou a diferença nas capacidades de IA entre empresas dos EUA e da China.
A eficiência em qualidade e custo dos modelos da DeepSeek inverteu essa narrativa e provocou um alerta do ex-presidente dos EUA Donald Trump, que chamou o desenvolvimento de "um chamado de atenção para nossas indústrias".
O ministro digital do Japão, Masaaki Taira, disse que o surgimento da DeepSeek desafiou a sabedoria convencional de que a IA generativa chinesa estava anos atrás.
"Costumava-se dizer que a IA generativa da China estava cerca de cinco anos atrasada, mas isso acabou se mostrando errado, e parece estar em um caminho bastante promissor", afirmou Taira, acrescentando que o Japão está analisando de perto as sugestões de que a IA chinesa pode ser mais econômica.

Redação Brasil 247

Pânico no setor de tecnologia diminui, mas DeepSeek impulsiona reavaliação do valor da IA

247 - Documentos confidenciais revelam que a Microsoft desempenhou um papel estratégico ao fornecer tecnologia avançada e suporte técnico ao exército israelense durante o genocídio do povo palestino na Faixa de Gaza, iniciado em outubro de 2023. A investigação, conduzida pelo <a href="https://www.theguardian.com/world/2025/jan/23/israeli-military-gaza-war-microsoft?CMP=Share_iOSApp_Other">The Guardian</a>, em parceria com o +972 Magazine e o portal Local Call, aponta que a empresa firmou contratos de até US$ 10 milhões para serviços de computação e inteligência artificial, ampliando sua colaboração com as Forças de Defesa de Israel (IDF) em um momento de crescente violência e devastação na região.
Os arquivos, obtidos pelo site investigativo Drop Site News, destacam que a infraestrutura de nuvem da Microsoft, por meio da plataforma Azure, foi utilizada por unidades militares israelenses para armazenamento de dados e operações de inteligência. Unidades de elite, como a 8200 e a 9900 – responsáveis por vigilância e análise de inteligência visual, respectivamente – empregaram ferramentas de IA da empresa para apoiar operações militares. Entre os serviços contratados, constam sistemas de tradução automática e transcrição de áudio que facilitaram a execução de ações em campo.
Tecnologia no epicentro do conflito - A dependência tecnológica das IDF aumentou substancialmente durante o conflito. Entre outubro de 2023 e março de 2024, o consumo de ferramentas baseadas em IA da Microsoft cresceu 64 vezes, e o uso de serviços de armazenamento em nuvem aumentou 60%. Documentos sugerem que essas ferramentas foram empregadas em sistemas "air-gapped", desconectados da internet, o que indica sua aplicação em operações altamente sigilosas.
Os contratos firmados incluíram serviços como manutenção do sistema “Rolling Stone”, utilizado para monitorar os deslocamentos da população palestina na Cisjordânia e em Gaza, e suporte a unidades responsáveis por gerenciar alvos para ataques aéreos. Além disso, engenheiros da Microsoft trabalharam em estreita colaboração com o exército israelense, fornecendo consultoria técnica tanto remotamente quanto em bases militares.
Protestos e controvérsias éticas - A colaboração da Microsoft com o exército israelense durante o genocídio em Gaza levanta questões éticas profundas sobre o papel de empresas de tecnologia em conflitos armados. Nos Estados Unidos, funcionários de empresas como Google e Amazon já haviam protestado contra contratos semelhantes, alegando que essas parcerias alimentam violações de direitos humanos.&nbsp;
A mudança de políticas da OpenAI, parceira da Microsoft no desenvolvimento de modelos de inteligência artificial, também gerou controvérsia. Em janeiro de 2024, a OpenAI removeu restrições que impediam o uso de suas ferramentas em operações militares, o que abriu caminho para que o IDF utilizasse o modelo GPT-4 no contexto do conflito. Apesar das evidências, tanto a Microsoft quanto a OpenAI negaram envolvimento direto com atividades militares específicas.

Mundo

Documentos vazados revelam cooperação da Microsoft com o genocídio em Gaza

Reuters – A Comissão Federal de Comércio (FTC, na sigla em inglês) dos EUA abriu uma ampla investigação antitruste contra a Microsoft, incluindo seus negócios de licenciamento de software e computação em nuvem, disse uma fonte familiarizada com o assunto nesta quarta-feira.
A investigação foi aprovada pela presidente da FTC, Lina Khan, antes de sua provável saída, em janeiro. A eleição de Donald Trump como presidente dos EUA e a expectativa de que ele nomeie um republicano para o cargo, com uma abordagem mais branda em relação a empresas, deve deixar o resultado da investigação em aberto.
A FTC está examinando alegações de que a Microsoft potencialmente está abusando de seu poder de mercado em software de produtividade, impondo termos de licenciamento punitivos para impedir que os clientes movam seus dados do serviço de nuvem Azure para outras plataformas competitivas, confirmaram fontes no início deste mês.
A Microsoft não quis comentar nesta quarta-feira.
A FTC recebeu reclamações sobre a Microsoft no ano passado, enquanto examinava o mercado de computação em nuvem.
A NetChoice, um grupo de lobby que representa empresas online -- incluindo Amazon e Google, que competem com a Microsoft em computação em nuvem --, criticou as políticas de licenciamento da Microsoft e a integração de ferramentas de IA no Office e Outlook.
"Considerando que a Microsoft é a maior empresa de software do mundo, dominando em software de produtividade e sistemas operacionais, a escala e as consequências de suas decisões de licenciamento são extraordinárias", disse o grupo.

Microsoft vai enfrentar ampla investigação antitruste nos EUA

Reuters - A Microsoft informou nesta quinta-feira que vai investir 14,7 bilhões de reais em infraestrutura de nuvem e inteligência artificial (IA) no Brasil ao longo de três anos.
A gigante de tecnologia também anunciou um programa de treinamento em habilidades de IA, o ConectAI, para 5 milhões de pessoas nos próximos três anos, conforme comunicado à imprensa.
O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), Geraldo Alckmin, afirmou durante evento da companhia nesta quinta, em São Paulo, que o Brasil deve ser o "grande protagonista" na área de IA
"O grande gargalo da inteligência artificial no mundo todo é a energia, ela é alta consumidora de energia, e energia limpa, energia renovável. E o Brasil é o campeão: 50% da nossa matriz energética é renovável e 93% da eletricidade é renovável", afirmou o vice-presidente.
A big tech, dona da plataforma de serviços em nuvem Azure, afirmou que vai expandir sua infraestrutura de nuvem e IA em vários campus de data centers no Estado de São Paulo.
A Microsoft já possui duas regiões de nuvem no Brasil, a Brasil South, localizada em São Paulo e anunciada em 2014, e a Brasil Southeast, no Rio de Janeiro, lançada em 2020.

Economia

Microsoft investirá R$ 14,7 bi no Brasil em três anos

247 – A BlackRock, maior gestora de ativos do mundo, reforçou recentemente sua posição de liderança, ao anunciar uma nova e ambiciosa parceria com a Microsoft, uma das maiores empresas de tecnologia globais. De acordo com o Financial Times, as duas gigantes estão prestes a lançar um fundo de investimento de US$ 30 bilhões, voltado para o desenvolvimento de projetos ligados à inteligência artificial.
O foco do novo fundo será a construção de data centers e a expansão de projetos de energia que suportem o avanço da IA. A iniciativa surge em resposta às "impressionantes demandas" por infraestrutura digital e energética que o crescente desenvolvimento de tecnologias de IA está impondo à economia global. Fontes próximas ao projeto afirmaram ao Financial Times que a parceria pretende abordar os potenciais "gargalos severos" que poderão surgir nos próximos anos, à medida que essas tecnologias avançam.
Com o envolvimento também da Nvidia, empresa que desponta como um dos principais nomes no campo da IA, e da MGX, uma firma de investimento apoiada pelo governo de Abu Dhabi, o fundo promete ser um dos maiores já captados em Wall Street. A BlackRock, que em junho deste ano alcançou a marca de US$ 10,6 trilhões em ativos sob gestão, está aproveitando essa nova frente para consolidar sua unidade de infraestrutura, após adquirir, em janeiro, a Global Infrastructure Partners (GIP), na maior compra realizada pela gestora em quinze anos.
Parcerias estratégicas e infraestrutura energética
Essa iniciativa não é o primeiro grande movimento da Microsoft no campo da infraestrutura voltada à inteligência artificial. No início de 2024, a gigante de Redmond já havia investido US$ 10 bilhões em projetos de energia renovável, em parceria com a Brookfield Asset Management, uma gestora canadense. Brad Smith, presidente da Microsoft, destacou a importância de tais esforços, afirmando que “o país e o mundo vão precisar de mais investimentos de capital para acelerar o desenvolvimento da infraestrutura de inteligência artificial necessária. Esse tipo de esforço é um passo importante”.
Além dos investimentos em infraestrutura, a Microsoft também se consolidou como a maior investidora da OpenAI, empresa por trás do famoso ChatGPT. A gigante da tecnologia aplicou US$ 10 bilhões na startup, que, com isso, tornou-se uma referência no campo da IA. Agora, a OpenAI está em negociações para uma nova rodada de investimentos, com um aporte adicional de US$ 5 bilhões que pode elevar seu valuation para impressionantes US$ 150 bilhões, em parceria com empresas como Nvidia, Apple e Thrive Capital.
Desafios e oportunidades no horizonte da IA
O novo fundo representa um passo crucial para enfrentar as dificuldades técnicas e logísticas que o futuro da inteligência artificial impõe, em especial no que diz respeito à infraestrutura necessária para seu pleno desenvolvimento. Com grandes players como Microsoft, Nvidia e BlackRock alinhados, o horizonte de expansão tecnológica ganha um impulso sem precedentes.
O setor de IA, que já movimenta bilhões, precisa de uma base sólida de energia e data centers para sustentar a criação de produtos e serviços. As empresas envolvidas acreditam que, ao antecipar e suprir essa necessidade, não apenas evitarão gargalos, mas também estarão na vanguarda das inovações que moldarão o futuro da economia global.
Entenda o que é a Inteligência Artificial
A inteligência artificial (IA) refere-se a sistemas de computador capazes de realizar tarefas que normalmente exigiriam inteligência humana, como reconhecimento de padrões, tomada de decisões, aprendizado e adaptação. Baseada em algoritmos complexos e no uso massivo de dados, a IA tem sido aplicada em diversas áreas, desde assistentes virtuais, como o ChatGPT, até diagnósticos médicos, carros autônomos e sistemas de recomendação. Seu objetivo é criar máquinas que possam simular processos cognitivos humanos, tornando-as capazes de aprender com a experiência, resolver problemas e até mesmo interagir de forma mais natural com os seres humanos.
No entanto, a expansão da IA também levanta preocupações sobre seus impactos sociais e econômicos. A automação de tarefas antes executadas por humanos pode levar a uma redistribuição do mercado de trabalho, exigindo uma adaptação rápida em setores diversos. Além disso, questões éticas, como o uso de dados pessoais e a possível criação de sistemas autônomos com capacidade de decisão, seguem no centro dos debates globais sobre a regulamentação e o desenvolvimento responsável da inteligência artificial.&nbsp;

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BlackRock e Microsoft lançam fundo bilionário de US$ 30 bilhões para inteligência artificial

247 – A OpenAI, responsável pela criação do ChatGPT, está em processo de captação de recursos por meio de uma nova rodada de financiamento que pode elevar sua avaliação para US$ 150 bilhões. De acordo com fontes próximas ao assunto, a empresa está negociando a emissão de notas conversíveis, sendo que o valor final dependerá de mudanças em sua estrutura corporativa, incluindo a possível remoção do limite de retorno para investidores. A notícia foi <a href="https://www.reuters.com/technology/artificial-intelligence/openais-stunning-150-billion-valuation-hinges-upending-corporate-structure-2024-09-14/">revelada pela Reuters</a>.
A rodada de financiamento, estimada em US$ 6,5 bilhões, ainda não havia sido divulgada publicamente e reflete o crescimento acelerado da OpenAI, que começou como uma organização sem fins lucrativos em 2015 e hoje é a startup de inteligência artificial mais valiosa do mundo. Entre os principais investidores que devem participar estão Thrive Capital, Khosla Ventures e Microsoft, com novos interessados, como Nvidia e Apple, também envolvidos nas negociações. Se as mudanças estruturais não forem implementadas, a empresa pode ser obrigada a renegociar a avaliação com os investidores.
A OpenAI, que tem como meta o desenvolvimento de uma inteligência artificial geral (AGI), capaz de superar a inteligência humana, afirma que seu conselho sem fins lucrativos continuará existindo e sendo uma parte central da missão da empresa. No entanto, a remoção do limite de lucro, que atualmente restringe o retorno dos investidores, será uma decisão que precisará da aprovação desse conselho, que inclui o CEO Sam Altman e outros membros.
A empresa também estaria em conversas com advogados para considerar a transição de sua estrutura atual para uma "benefit corporation" com fins lucrativos, como outras empresas rivais do setor de IA, como a Anthropic e a xAI. Essa mudança permitiria maior retorno aos primeiros investidores, mas também levanta questões sobre o comprometimento da OpenAI com sua missão original de não focar apenas na maximização de lucros.
Fundada em São Francisco, a OpenAI vem expandindo seus esforços de comercialização com a oferta de serviços baseados em assinaturas, como o ChatGPT, que conta com mais de 200 milhões de usuários. A maior parte dos retornos obtidos por seus investidores ainda está limitada a um valor pré-estabelecido, que foi de até 100 vezes o investimento inicial na primeira rodada de financiamento. A empresa já levantou mais de US$ 10 bilhões nos últimos anos, sendo a maior parte desse valor proveniente da Microsoft.

Ilustração com os logos da OpenAI  e do ChatGPT

OpenAI, dona do ChatGPT, pode ser avaliada em US$ 150 bilhões

247 – Apesar de apoiar a ideia de uma taxação global dos super-ricos, o cofundador da Microsoft, Bill Gates, afirmou que é improvável que essa proposta, defendida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, seja concretizada. "Não acho que haverá um imposto global porque não temos um governo global", disse Gates em <a href="https://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/2024/09/bill-gates-a-folha-taxacao-de-super-ricos-e-improvavel-mas-apoio.sht">entrevista</a> ao jornalista Eduardo Sombini, da Folha de S.Paulo.
Durante a entrevista, Gates destacou que, embora apoie sistemas tributários mais progressivos, a implementação de uma taxação global enfrenta obstáculos significativos. "Se houvesse uma votação sobre algo assim, eu votaria a favor, porque acho que precisamos arrecadar mais e financiar coisas relacionadas à desigualdade. Porém, cada país terá de criar suas próprias políticas tributárias", afirmou o filantropo.
A proposta de Lula, discutida em fóruns internacionais como o G20, busca implementar uma taxação sobre grandes fortunas para financiar políticas de redução da desigualdade e de adaptação à crise climática em países em desenvolvimento. Gates reconhece que a medida é uma boa ideia, mas acredita que ela esbarra na falta de um consenso global para regulamentá-la.
Ao longo da entrevista, Gates também defendeu o papel do capitalismo na promoção do desenvolvimento social e econômico, apesar das críticas sobre os problemas que o sistema criou, como as desigualdades e a crise ambiental. Ele ressaltou que os avanços em saúde e educação, impulsionados pelo sistema capitalista, não devem ser ignorados. "Apesar de o capitalismo ter trazido muitos problemas, também trouxe níveis de alfabetização e empoderamento sem precedentes", disse o bilionário.
Ainda sobre a questão da crise climática, Gates reafirmou sua crença na inovação tecnológica como a chave para mitigar os impactos do aquecimento global. Ele destacou o trabalho da Breakthrough Energy, que investe em tecnologias verdes, como captura de carbono e energia nuclear, para reduzir as emissões de gases de efeito estufa. No entanto, reconheceu que a inovação não será capaz de eliminar os impactos do aumento das temperaturas.

Bill Gates diz que taxação global de bilionários dificilmente sairá do papel

LONDRES (Reuters) - Uma atualização do software da CrowdStrike que derrubou computadores em todo o mundo na semana passada, atingindo serviços que vão desde a aviação até bancários e de saúde, foi causada por um bug no mecanismo de controle de qualidade da empresa de segurança cibernética norte-americana, disse a companhia nesta quarta-feira.
O apagão cibernético de sexta-feira ocorreu porque o Falcon Sensor da CrowdStrike, uma plataforma avançada que protege os sistemas contra softwares maliciosos e hackers, continha uma falha que forçou os computadores que executam o sistema operacional Windows, da Microsoft, a travar e mostrar a "Tela Azul da Morte".
"Devido a um bug no validador de conteúdo, uma das duas instâncias de modelo passou pela validação, apesar de conter dados de conteúdo problemáticos", disse a CrowdStrike em um comunicado, referindo-se à falha de um mecanismo interno de controle de qualidade que permitiu que os dados problemáticos passassem pelas verificações de segurança da própria empresa.
A CrowdStrike não informou quais eram esses dados de conteúdo, nem por que eram problemáticos. Uma "instância de modelo" é um conjunto de instruções que orienta o software sobre quais ameaças procurar e como responder. A CrowdStrike disse que adicionou uma "nova verificação" ao seu processo de controle de qualidade em uma tentativa de evitar que o problema ocorra novamente.
Uma avaliação da extensão dos danos causados pela atualização defeituosa ainda está sendo feita. No sábado, a Microsoft disse que cerca de 8,5 milhões de dispositivos Windows foram afetados, e o Comitê de Segurança Interna da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos enviou uma carta ao presidente-executivo da CrowdStrike, George Kurtz, pedindo que ele preste depoimento aos parlamentares que compõem o colegiado.
A CrowdStrike divulgou informações para corrigir os sistemas afetados na semana passada, mas os especialistas disseram que colocá-los novamente online levaria tempo, pois seria necessário eliminar manualmente o código defeituoso.
A declaração desta quarta-feira estava de acordo com uma avaliação amplamente difundida por especialistas em segurança cibernética de que algo no processo de controle de qualidade da CrowdStrike havia dado muito errado.

Apagão cibernético: CrowdStrike diz que bug no processo de controle de qualidade levou a falha em atualização

247 - A Microsoft estima que o apagão digital causado pela atualização de um software de segurança da CrowdStrike para o Windows afetou cerca de 8,5 milhões de dispositivos no mundo todo na última sexta-feira (19),<a href="https://oglobo.globo.com/economia/tecnologia/noticia/2024/07/20/microsoft-estima-que-pane-digital-afetou-85-milhoes-de-dispositivos-no-mundo.ghtml"> afirma O Globo com informações da BBC</a>. "Atualmente estimamos que a atualização da CrowdStrike afetou 8,5 milhões de dispositivos Windows, ou menos de 1% de todas as máquinas com Windows", diz a Microsoft em um comunicado divulgado neste sábado (20).
Apesar do volume de aparelhos afetados ser de menos de 1% do total de computadores e outros equipamentos eletrônicos que usam essa tecnologia, o apagão provocou a suspensão de sistemas em todo o mundo, impactando vários segmentos econômicos. A Microsoft tem ressaltado que a culpa da pane não é dela, e sim da empresa de cibersegurança que tem vários clientes corporativos ao redor do mundo.

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