247 – O governo estadual de São Paulo, liderado por Tarcísio de Freitas (Republicanos), anunciou planos para conceder a gestão administrativa de mais 143 escolas do estado à iniciativa privada. A informação foi divulgada nesta terça-feira (29) pelo secretário da Educação, Renato Feder, que destacou investimentos bilionários em manutenção de escolas nos últimos dois anos.
“O governo do estado investiu R$ 1 bilhão no ano passado em manutenção e reformas, e investiu R$ 1 bilhão esse ano, tudo com dinheiro próprio. Mas [agora] está também vendo a possibilidade de fazer parcerias para manutenção das escolas”, afirmou o secretário.
O anúncio vem após o leilão do primeiro lote do projeto de parceria público-privada (PPP) "Novas Escolas", que transferiu a construção e gestão administrativa de 17 instituições de ensino para o Consórcio Novas Escolas Oeste SP por R$ 3,3 bilhões.&nbsp;
De acordo com Rafael Benini, secretário de Parcerias e Investimentos (SPI), o novo projeto de concessão se concentrará em escolas já existentes, envolvendo reformas, construção de novas salas e manutenção, enquanto a gestão pedagógica seguirá sob responsabilidade da Secretaria da Educação.
Conforme relatado pelo <a href="https://www.metropoles.com/sao-paulo/governo-tarcisio-planeja-novo-leilao-com-mais-143-escolas-estaduais">Metrópoles</a>, as 143 escolas que terão a administração concedida à iniciativa privada estão localizadas nas zonas sul e leste da capital paulista.

Tarcísio de Freitas em leilão de privatização de serviços escolares

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Sudeste

Governo Tarcísio anuncia planos para novo leilão com mais 143 escolas estaduais

247 – Professores e estudantes protestaram nesta terça-feira (29) em frente à B3, no centro de São Paulo, contra o leilão de escolas promovido pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).
O governador de São Paulo participa nesta terça-feira do leilão de uma parceria público-privada (PPP) para que empresas assumam a construção, adequação e a manutenção predial de 33 novas escolas por 25 anos, com investimento estimado em R$ 2,1 bilhões.
O protesto, que inclui membros da União da Juventude Rebelião (UJR) e da Federação Nacional dos Estudantes em Ensino Técnico (Fenet), critica a parceria público-privada, apontando riscos de precarização da educação pública.
Fabio Barros, presidente da Apeoesp, associação de professores, criticou o leilão, argumentando que o governo deveria focar na gestão pública das escolas.&nbsp;
&nbsp;“O governador foi eleito para fazer a gestão da política pública. Somos totalmente contrários à entrega das escolas para a iniciativa privada”, disse Barros. “As empresas receberão os recursos públicos da educação e eles vão querer lucrar em cima disso.”

Estudantes protestam na B3 contra leilão de escolas promovido por Tarcísio de Freitas

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Governo Tarcísio anuncia planos para novo leilão com mais 143 escolas estaduais

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