247 - O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), afirmou nesta segunda-feira (5), que, caso reeleito no pleito em outubro, não buscará encerrar o mandato antes do prazo para concorrer ao cargo de governador do estado. 
“Eu me comprometo com o eleitor da minha cidade em ficar até o fim do mandato se for reeleito”, disse Paes ao portal <a href="https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/eleicoes/2024/noticia/2024/08/05/paes-entrevista-g1-mandato-estadio-transportes.ghtml">G1</a>. 
Segundo ele, sua maior paixão é administrar a capital fluminense. “Em 2012, quando fui candidato à reeleição, falaram: ‘em 2014 ele vai sair’. Depois, em 2020, quando eu ganhei a eleição, o que eu mais ouvi é: ‘O Eduardo Paes vai sair para ser candidato a governador’. Eu adoro ser prefeito do Rio. Tenho a honra de ter tido a confiança da população da cidade por três vezes. Se tiver a honra de ter pela quarta vez, permanecerei no meu mandato. Essa é a minha obrigação e para isso que estou me colocando”, complementou. 
A pesquisa eleitoral Quaest, divulgada no último dia 24, mostra que Paes, apoiado pelo presidente Lula, lidera com 49% das intenções de voto, o que indica uma possível vitória no primeiro turno, considerando a margem de erro de três pontos percentuais. Alexandre Ramagem (PL), com apoio de Jair Bolsonaro (PL), aparece em segundo com 13%, seguido por Tarcísio Motta (Psol) com 7%, o que configura um empate técnico com Ramagem.

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Sudeste

Paes compromete-se a não disputar governo estadual, caso seja reeleito

247 - Jair Bolsonaro (PL) saiu em defesa do deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), pré-candidato a prefeito do Rio, após a divulgação do áudio da Abin Paralela do último governo, em que são discutidas formas de blindar um dos filhos do ex-mandatário de investigações de corrupção.&nbsp;
Segundo Bolsonaro, Ramagem, que chefiou a Abin durante seu governo, "paga um preço alto pela ousadia" de querer governar uma cidade como o Rio. "O Ramagem, delegado da Polícia Federal, que eu conheci na transição em 2018, já começa a pagar um preço alto pela sua ousadia de querer, pensar, sonhar em administrar uma cidade com respeito, com honradez e com orgulho", discursou Bolsonaro a apoiadores durante um ato de pré-campanha no Rio, conforme citado pela agência Estadão Conteúdo.
Ele também reclamou do que chamou de "perseguição" contra seus aliados políticos. "Quando se fala em 2026, temos que passar por 2024. Todos aqueles que estão ao meu lado sofrem perseguição. Pagam um preço alto por ombrearse comigo. Vocês sabem como somos perseguidos. Até baleia colocam na minha frente", disse.&nbsp;
ENTENDA - O ministro Alexandre de Moraes, do STF, retirou o sigilo do áudio no qual Bolsonaro, o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno e Ramagem conversam sobre o uso ilegal da Abin para espionagem.
Segundo as investigações, a conversa foi "possivelmente" gravada pelo ex-diretor da Abin e ocorreu em agosto de 2020. O áudio foi citado no relatório da investigação chamada de Abin Paralela. Além do áudio, o STF disponibilizou a degravação da conversa feita no processo da Polícia Federal (PF).
A gravação tem 1 hora e oito minutos e estava sob segredo de Justiça. Segundo a PF, a conversa está relacionada ao uso ilegal da Abin para obter informações sobre inquérito no qual o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) foi investigado por "rachadinha" quando ele ocupou o cargo de deputado estadual. &nbsp;Em 2021, a apuração foi anulada pela Justiça. (Com informações da Agência Brasil).&nbsp;

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Paes compromete-se a não disputar governo estadual, caso seja reeleito

Bolsonaro sai em defesa de Ramagem após áudio da Abin Paralela