<p><b>247 - </b>Durante entrevista ao programa <i>Bom Dia 247</i>, José Genoino, ex-presidente nacional do PT, criticou a especulação financeira envolvendo a saúde do presidente Luiz Inácio Lula da Silva após sua cirurgia recente. Segundo ele, o comportamento do mercado revelou uma “morbidez” associada ao rentismo.</p>
<p>“O terrorismo financeiro do rentismo especulando exageradamente com a saúde do presidente é algo que revela que esse rentismo não tem escrúpulo. É meio mórbido, aposta no lucro qualquer que seja o meio utilizado”, afirmou Genoino.</p>
<p>Ele alertou sobre os riscos de antecipar debates eleitorais para 2026 e ressaltou a necessidade de focar na agenda de governo e nas prioridades para os próximos dois anos. “Esse debate não está posto. O debate que a gente tem que fazer é a plataforma, a agenda do país para esses dois anos.”</p>
<p>Genoino também mencionou a necessidade de uma gestão mais integrada no núcleo político do governo, apontando para possíveis ajustes administrativos e reforço na articulação política. Assista:&nbsp;</p>
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Dafne Ashton

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Entrevistas

“Especulações sobre a saúde do presidente revelaram a morbidez do rentismo”, diz José Genoino

<p><b>247 -</b> Em entrevista ao programa <i>Bom Dia 247</i>, o ex-presidente nacional do PT José Genoino afirmou que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva precisa adotar uma postura mais firme contra o mercado financeiro, alinhando-se às recentes declarações da ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet.</p>
<p>Durante a entrevista, Genoino comentou o cenário de rejeição ao governo no mercado financeiro, revelado por uma pesquisa da Genial/Quaest, e defendeu uma mudança na condução econômica:</p>
<p>“O caminho está ficando claro. O presidente Lula e o seu governo, de maneira clara e confiante, inclusive se apoiando na declaração da Simone Tebet, que nós não podemos ter ilusão no rentismo. Nós não podemos deixar de enfrentá-lo, porque eles querem tudo e, quanto mais você cede, mais eles querem. Portanto, eu acho que tem que haver uma reorientação, tem que haver uma postura mais incisiva da equipe econômica para que se enfrente essa questão.”</p>
<p>Genoino também expressou discordância em relação a algumas políticas econômicas do governo, como o ajuste fiscal, o abono salarial e o reajuste do salário mínimo. Segundo ele, a estabilidade econômica deve ser acompanhada por uma revisão nas condições salariais.</p>
<p>“Eu tenho minhas divergências em relação ao ajuste fiscal, em relação ao abono salarial e ao salário mínimo. A estabilidade econômica tem que ser acompanhada por uma estabilidade salarial.”</p>
<p>A entrevista de Genoino ocorre em um momento de crescente pressão do mercado financeiro sobre o governo. A pesquisa da Genial/Quaest mostrou um salto na rejeição ao governo entre economistas e gestores financeiros, de 64% em março para 90% em novembro, mesmo com os recentes dados positivos do PIB brasileiro, que cresceu 0,9% no terceiro trimestre e acumulou 3,3% de alta no ano.</p>
<p>Simone Tebet, durante evento em Mato Grosso do Sul, também criticou a postura do mercado financeiro e afirmou que essa rejeição “não é imparcialidade, mas jogar contra o Brasil”. As declarações de Tebet e Genoino reforçam o debate sobre o enfrentamento ao rentismo e as prioridades econômicas do governo Lula. Assista:&nbsp;</p>
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<p>&nbsp;</p>

“Nós não podemos deixar de enfrentar o rentismo: quanto mais se cede, mais eles querem”, diz José Genoino

<p><b>247 – </b>Ricardo Cappelli, presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), em recente publicação na plataforma X, criticou a pressão que o "mercado" exerce sobre o governo brasileiro para que realize cortes em programas sociais fundamentais. Cappelli destacou que a especulação financeira e as demandas por cortes no Benefício de Prestação Continuada (BPC), que assiste idosos e pessoas com deficiência, são estratégias para manter o espaço do rentismo no orçamento público.</p>
<p>Essa postura, segundo ele, representa um dos desafios históricos do Brasil: a luta contra a "Elite do Atraso". Este termo, popularizado pelo sociólogo Jessé Souza em seu livro "A elite do atraso: Da escravidão à Lava Jato", descreve uma classe dominante que, em vez de promover o desenvolvimento econômico e social, mantém estruturas de poder que perpetuam desigualdades. Souza argumenta que essa elite manipula o sistema para proteger seus próprios interesses econômicos, frequentemente à custa do bem-estar da população mais vulnerável.</p>
<p>A ABDI, dirigida por Cappelli, tem a missão de promover a inovação e a competitividade da indústria brasileira. A agência trabalha para alinhar políticas industriais com práticas sustentáveis e inovadoras que possam impulsionar o desenvolvimento econômico do país. No contexto atual, Cappelli vê a necessidade de uma postura firme do governo contra as pressões de cortes fiscais que ameaçam programas sociais essenciais, considerando isso um aspecto crucial para superar as barreiras ao progresso impostas pela chamada elite do atraso.</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet"><p lang="pt" dir="ltr">O tal &quot;mercado&quot; exige que o presidente corte recursos do BPC, jogue na fome idosos e deficientes para proteger o espaço do rentismo no orçamento público. Por isso especulam e tentam colocar o governo de joelhos. Esse é o desafio do Brasil desde sempre: Enfrentar a Elite do Atraso</p>&mdash; Ricardo Cappelli (@RicardoCappelli) <a href="https://twitter.com/RicardoCappelli/status/1808286073128112580?ref_src=twsrc%5Etfw">July 2, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Tag: rentismo

“Especulações sobre a saúde do presidente revelaram a morbidez do rentismo”, diz José Genoino

“Nós não podemos deixar de enfrentar o rentismo: quanto mais se cede, mais eles querem”, diz José Genoino

"O desafio do Brasil é enfrentar a elite do atraso", diz Ricardo Cappelli