247 - O presidente Lula (PT) sinalizou a aliados que quer participar pessoalmente da articulação da pauta governista no primeiro semestre de 2025, informa o jornalista Gustavo Uribe, da <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/blogs/gustavo-uribe/politica/lula-planeja-capitanear-pauta-governista-no-primeiro-semestre/">CNN Brasil</a>. Lula deve atuar diretamente nas conversas com deputados e senadores sobre pautas que são prioridades do governo, como a PEC da Segurança Pública e a reforma tributária sobre a renda.
Em fevereiro, o presidente já planeja uma reunião com os líderes partidários, que serão definidos no começo deste ano, para apresentar e defender especificamente essas medidas. O governo já prepara materiais publicitários para esclarecer essas propostas.&nbsp;
A PEC da Segurança Pública propõe mudanças nas atribuições das forças policiais e o aumento da atuação do governo federal no enfrentamento de organizações criminosas. Já a reforma tributária sobre renda inclui as propostas de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil e a taxação de rendimentos superiores a R$50 mil. Aliados aconselham Lula a focar na pauta doméstica ao longo deste ano, antes das eleições presidenciais de 2026.

Otávio Rosso

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Brasil

Lula toma as rédeas e assume articulação junto ao Congresso em 2025

247 - O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, afirmou nesta segunda-feira (2) que os debates em torno da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$5 mil e da taxação de ricos devem ocorrer no primeiro semestre de 2025.Em declaração no 2º Fórum Político da XP, Durigan afirmou que as últimas semanas de 2024 devem ser reservadas para as discussões sobre o corte de gastos, informa o <a href="https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/12/02/secretario-da-fazenda-projeta-que-debates-sobre-isencao-de-r-5-mil-no-ir-e-taxacao-de-ricos-devem-ocupar-1o-semestre-de-2025.ghtml">G1</a>.
"Vamos focar nesse fim de ano em fazer a revisão de gastos. O que a gente ouviu dos dois [chefes do Legislativo] é que a gente discute ano que vem o IR, fazer uma ampla discussão nacional. Vai tomar pelo menos o primeiro semestre do ano que vem, senão mais", disse. O secretário admitiu que a alta do dólar e a futura subida dos juros foi consequência do anúncio em conjunto da reforma do IR e do pacote fiscal.
"É preciso distinguir de maneira clara e transparente. A agenda do IR vem ano que vem. Nesse ano, a gente precisa focar na agenda de despesa para que a gente aprove uma emenda constitucional, e leis infraconstitucionais, para que a gente já tenha em 2025 o impacto que a gente espera no orçamento", completou.
Sobre o pacote de corte de gastos, Durigan afirmou que a iniciativa vai &nbsp;“conseguir tirar a pressão das despesas obrigatórias em 2025 e 2026, caso a gente aprove essas medidas agora". Segundo o secretário, Lula compreendeu a importância das medidas para conter a inflação.
"Foi muito difícil demonstrar para o presidente [Lula] que valeria a pena fazer isso. E o presidente tomou a decisão porque entendeu que vale a pena tirar o pé da valorização do salário mínimo por uma economia mais forte, com menos inflação, com as despesas dentro da banda do arcabouço. Ele compreendeu isso e foi importante esse processo", afirmou.

Economia

Reforma do IR e taxação de ricos devem ocupar 1º semestre de 2025, diz secretário-executivo da Fazenda

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