Raquel Dodge, a primeira mulher a comandar a Procuradoria Geral da República, ficou tão impactada com a peça 'Prima Facie', com Débora Falabella em seu primeiro monólogo, que se movimentou para levar a montagem à Brasília. De quebra, propôs repetir, a exemplo do Rio de Janeiro, onde a peça estreou, uma roda de conversa ao final do espetáculo, para o qual convidou a ministra do STF Carmem Lúcia e o ex-ministro Carlos Ayres Britto a subir ao palco ao lado dela, de Débora e da diretora Yara de Novaes nessa discussão. A temática é a violência sexual contra as mulheres e uma profunda reflexão sobre o sistema judicial. O encontro já tem dia e horário marcados: será numa quarta-feira (28/8), quando a capital federal tem o público-alvo que Dodge pretende atingir para lotar a sala do Teatro Unip. Na sessão do dia 29 de agosto, não haverá o debate ao final. Desde a sua estreia em Londres, em 2022, a peça seguiu uma trajetória meteórica. Escrito por Suzie Miller, o texto ganhou dezenas de montagens ao redor do mundo, conquistou a Broadway e o West End inglês, virou objeto de disputa entre produtores e inspirou debates e esforços para mudar algumas leis britânicas. A peça, que no Brasil estreou no Rio de Janeiro e será encenada na capital da República no dia 28 de agosto, às 20h, no Teatro Unip, tem versão inédita, dirigida por Yara de Novaes e estrelada por Débora Falabella. A produção é Borges &amp; Fieschi Produções e Antes do Nome Produções, e patrocínio da PRIO. Em cena, Débora vive a bem-sucedida advogada Tessa, que tem acusados de violência sexual entre seus clientes. Vinda de uma família pobre, ela batalhou e venceu no complexo mundo da advocacia. Ao mesmo tempo em que experimenta o sucesso, ela precisa encarar uma crise que a obriga a rever uma série de valores e princípios, além de refletir sobre o sistema judicial, a condição feminina e as relações conturbadas entre diversas esferas de poder. Devido ao êxito nos palcos, a autora Suzie Miler foi convidada para debater sobre o tema na última assembleia da ONU sobre o abuso de mulheres. Atualmente, ‘Prima Facie’ conta com montagens em cartaz nos palcos de países como Alemanha, Austrália, Estados Unidos, Nova Zelândia, Turquia, entre muitos outros.  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20240813120852_00f7ba445e91a5443d307481a40594b96f944a67d15def3b64c79c781791387a.png" data-media-id="editor_0" data-image-id="20240813120852_00f7ba445e91a5443d307481a40594b96f944a67d15def3b64c79c781791387a" data-rendition-name="original" width="859" height="521" loading="lazy" alt="Cármen Lúcia e Raquel Dodge"><figcaption>Cármen Lúcia e Raquel Dodge(Photo: Wilson Dias (Agência Brasil))Wilson Dias (Agência Brasil)</figcaption></figure>  Ficha Técnica |PRIMA FACIE Texto: Suzie Miler Direção: Yara de Novaes Elenco: Débora Falabella Tradução: Alexandre Tenório Cenário: André Cortez Figurino: Fabio Namatame Iluminação: Wagner Antonio Produção Executiva: Catarina Milani Direção de Produção: Edson Fieschi e Luciano Borges Realização: Borges &amp; Fieschi Produções e Antes do Nome Produção local (DF): Milca Luna | Maré Cheia Serviço: Data: 28 e 29 de agosto de 2024 (quarta-feira e quinta-feira) Local: Teatro Unip | SGAS 913 Conjunto B Asa Sul, Brasília (DF) Horário: 20h Duração: 90 minutos Classificação: 12 anos Ingressos: R$ 20 a R$ 150 Venda de ingressos: Sympla - <a href="https://bileto.sympla.com.br/event/97301/d/272844">https://bileto.sympla.com.br/event/97301/d/272844</a> Após a sessão do dia 28, haverá um debate com a Ministra Cármen Lúcia, o ex-ministro Ayres Britto e Raquel Dodge. <div class="embed-block"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/xzaUVolMrdM?si=g5V1w20CE6htyoFM" title="YouTube video player" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" referrerpolicy="strict-origin-when-cross-origin" allowfullscreen></iframe></div>

Joaquim de Carvalho

Débora Falabella, na peça “Prima Facie”

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Cultura

Raquel Dodge leva a Brasília "Prima Facie", peça que trata da violência sexual contra as mulheres

247 - A Polícia Civil do Paraná anunciou que não investigará mais as graves denúncias feitas por Calinka Padilha de Moura, ex-esposa de Tales de Carvalho, filho do escritor Olavo de Carvalho. Calinka havia acusado Tales de estupro, tortura e violência psicológica, mas a decisão da polícia, informada à coluna de Guilherme Amado no <a href="https://www.metropoles.com/colunas/guilherme-amado/policia-do-pr-recua-e-nao-investiga-crime-de-filho-de-olavo">Metrópoles </a>na sexta-feira (19), foi de encerrar o caso.
Em 1º de julho, a Polícia Civil havia afirmado que abriria uma investigação para apurar as acusações trazidas à tona por Calinka. Contudo, em uma reviravolta, a corporação informou que apenas revisou uma investigação anterior, conduzida em 2021, quando Calinka registrou um boletim de ocorrência em Curitiba. “A investigação inicial [em 2021] foi conduzida de maneira completa e proativa. Mesmo sem o comparecimento da vítima, todos os esforços foram documentados, incluindo contatos com a mãe e o advogado da vítima. A análise do procedimento foi concluída e demonstrou que todas as etapas foram seguidas conforme os protocolos estabelecidos”, disse a corporação em comunicado.
Calinka é uma das seis mulheres que relataram episódios de violência física, sexual ou psicológica atribuídos a Tales de Carvalho, conhecido por suas posições extremistas de direita.

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Polícia do Paraná desiste de investigar filho de Olavo de Carvalho

247 - Representantes do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), comandado por Silvio Almeida, estão em abrigos no Rio Grande do Sul, com o objetivo de fiscalizar políticas de combate à violência sexual contra crianças e adolescentes. Este sábado, 18 de maio, é o Dia Nacional de Enfrentamento ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. De acordo com a Defesa Civil estadual, o RS tem 617 mil pessoas fora de suas casas - 540,1 mil estão desalojadas (em casas de amigos ou parentes) e 77,2 mil foram acolhidas em abrigos. 154 pessoas morreram entre o fim de abril e a primeira quinzena de maio por causa das enchentes. Gestores do ministério estão visitando os abrigos temporários montados em razão da catástrofe socioambiental que assola o estado há mais de duas semanas. O grupo tem conversado com as vítimas das enchentes para sensibilizá-las sobre a importância de denunciar violações contra o público infantojuvenil.&nbsp; As equipes do Ministério reforçaram o papel do Disque 100 no recebimento de denúncias e levou informações sobre a campanha 18M, em alusão à data. Segundo o secretário nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos, Bruno Renato Nascimento Teixeira, que faz parte da missão, foram distribuídos cartazes da campanha do 18M nos abrigos. “Além disso, mobilizamos as pessoas sobre o Disque 100, orientando para que os casos de violência sejam denunciados pelo canal”, relatou o gestor da pasta.  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20240311220336_ae3015d2e646843ab0681dc0e7fd8a4f742dcc0a8e354748a7ac1e721f63c4ed.jpg" data-media-id="editor_0" data-image-id="20240311220336_ae3015d2e646843ab0681dc0e7fd8a4f742dcc0a8e354748a7ac1e721f63c4ed" data-rendition-name="original" width="1280" height="712" loading="lazy" alt="silvio-almeida"><figcaption>Silvio Almeida. Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom / Agência Brasil</figcaption></figure>

Ministério dos Direitos Humanos monta força-tarefa contra a violência sexual no RS

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