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    Abiec: plano Nacional de Rastreabilidade Individual de Bovinos e Bubalinos é um avanço para a pecuária brasileira

    Para a associação, a medida vai aprimorar os controles qualidade e segurança para o consumidor e potencializar a abertura de novos mercados ao Brasil

    Funcionário carrega pedaços de carne em açougue de São Paulo (Foto: Marcos Brindicci - Reuters)
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    247 - A Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec) destacou nesta terça-feira (17) a importância do Plano Nacional de Rastreabilidade Individual de Bovinos e Bubalinos. Chefiado por Carlos Fávaro, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) anunciou a proposta. O país é o maior exportador mundial de carne bovina e já está presente em mais de 150 países. Em 2023, a produção de carne bovina foi de 9,5 milhões de toneladas, e a expectativa para este ano é de 10,2 milhões de toneladas, apontaram números da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

    Atualmente, a rastreabilidade é baseada no controle da movimentação de animais, através da Guia de Trânsito Animal (GTA), feita por lotes. Com o Plano, por meio de tecnologias como bottons e brincos eletrônicos, este controle passará a ser feito por animal, individualmente.

    A ABIEC reúne 43 empresas do setor no país, responsáveis por 98% da carne negociada para mercados internacionais. Em outubro, o Mapa informou que, somente com a carne bovina, as vendas alcançaram US$ 1,25 bilhão no mês anterior, aumento de 29,2% em comparação ao mesmo período de 2023.

    De acordo com o presidente executivo da Abiec, Roberto Perosa, "a rastreabilidade individual obrigatória representa um passo decisivo para a defesa agropecuária brasileira, permitindo respostas rápidas a emergências sanitárias e fortalecendo a confiança dos mercados internacionais". "Além de proteger a cadeia produtiva contra eventuais prejuízos, esse sistema moderniza o setor e será fundamental para a abertura e manutenção de novos mercados", afirmou.

    O Plano foi resultado de um Grupo de Trabalho criado pela Secretaria de Defesa Agropecuária, que contou com a participação da Abiec e outras entidades da cadeia produtiva. Sua instituição representará um avanço significativo na eficiência da defesa agropecuária do país, garantirá um melhor controle da qualidade e segurança alimentar e, consequentemente, potencializará a abertura de novos mercados e a manutenção dos já existentes para a carne brasileira.

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