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      Vacinas para gripe aviária: EUA anunciam medidas para a proteção de aves

      O surto, que começou em aves domésticas no início de 2022, matou mais de 130 milhões de aves comerciais, de fundo de quintal e silvestres

      Tubo de ensaio com inscrição "Gripe aviária" e bandeira dos EUA ao fundo (Foto: Dado Ruvic / Reuters)
      Leonardo Lucena avatar
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      Por Leah Douglas e Tom Polansek

      (Reuters) - Os EUA reconstruirão seu estoque de vacinas para aves contra a gripe aviária que correspondem à cepa do vírus que circula em rebanhos comerciais e aves selvagens, disse o Departamento de Agricultura nesta quarta-feira, em meio ao persistente surto no país.

      O surto, que começou em aves domésticas no início de 2022, matou mais de 130 milhões de aves comerciais, de fundo de quintal e silvestres em todos os 50 estados norte-americanos, de acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA. A morte de milhões de galinhas poedeiras fez com que os preços dos ovos no atacado atingissem níveis recordes no mês passado.

      A gripe aviária também está circulando entre os rebanhos de gado leiteiro e já infectou cerca de 70 pessoas, a maioria trabalhadores rurais expostos a aves ou gado doentes. Os EUA registraram sua primeira morte humana relacionada à gripe aviária na última segunda-feira.

      O país criou um estoque de vacinas para aves após o grande surto anterior de gripe aviária, em 2014 e 2015, embora as vacinas nunca tenham sido usadas, disse a agência em um comunicado à imprensa.

      "O USDA (sigla em inglês do Departamento de Agricultura) acredita que é prudente buscar novamente um estoque que corresponda às cepas do surto atual", disse o comunicado.

      Grupos de criadores de ovos e perus pediram a mobilização para uma vacina, citando o custo econômico para criadores com a morte dos rebanhos.

      O Secretário de Agricultura, Tom Vilsack, disse que isso não seria possível no curto prazo, em parte devido a riscos comerciais. Muitos países proíbem a importação de aves vacinadas devido à preocupação de que a vacina possa mascarar a presença do vírus.

      (Reportagem de Leah Douglas, em Washington, e Tom Polansek, em Chicago)

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