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Celso Amorim defende Turquia no BRICS, mas não menciona a Venezuela

Segundo o assessor especial do presidente Lula, 'a entrada de alguns países contribui menos'

Presidente Luiz Inacio Lula da Silva e seu assessor especial Celso Amorim em reunião do Mercosul em Assunção, Paraguai, 08/07/2024 (Foto: REUTERS/Cesar Olmedo)

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247 - O assessor especial para assuntos internacionais do presidente Lula, Celso Amorim, defendeu nesta segunda-feira (21) a entrada da Turquia no BRICS, e não mencionou a Venezuela, em meio a questionamentos sobre o pedido do país latino-americano para ingressar no bloco. 

Segundo Amorim, "a entrada de certos países, como a Turquia, por exemplo, que está próxima a conflitos no Oriente Médio e pode ser um ator importante na busca pela paz, certamente contribui para isso". As declarações foram citadas pelo G1.

Amorim completou dizendo que "a entrada de outros países contribui menos..." para a criação de "um grupo com peso para formar um mundo mais multipolar e mais pacífico", sem citar a Venezuela. 

A vice-presidente da Venezuela, Delcy Rodríguez, chegou à cidade russa de Kazan para participar da cúpula do BRICS. O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, anunciou em agosto deste ano a candidatura do país para ingressar no BRICS, e Caracas enviou um pedido nesse sentido.

A cúpula do BRICS será realizada em Kazan, na República do Tartaristão, de 22 a 24 de outubro. O BRICS é uma associação intergovernamental criada em 2006. A Rússia assumiu a presidência rotativa do bloco em 1º de janeiro de 2024, antecedendo a presidência brasileira. O ano começou com a adesão de novos membros à associação. Além de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, o bloco agora inclui Egito, Etiópia, Irã, Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita. A Arábia Saudita ainda não formalizou sua participação, mas tem participado das reuniões do BRICS.

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