Argentina de Milei afunda com queda de 5,1% no PIB
Enquanto isso, o governo de Milei busca inverter a realidade, alegando que os resultados de sua terapia de choque são "excelentes"
247 - Sentindo os efeitos das medidas de choque neoliberal, o PIB da Argentina de Javier Milei registrou uma queda de 5,1% no primeiro trimestre deste ano, em comparação com o mesmo período de 2023. No último trimestre do ano passado, o PIB da segunda maior economia da América do Sul já havia registrado uma queda de 1,4%.
Em 2023, a Argentina cresceu 0,5% no 1º trimestre, caiu 2,5% no 2º trimestre, voltou a subir 2,2% no 3º trimestre e caiu 1,4% no 4º trimestre. Em 2022, o país cresceu 5%. Milei tomou posse no dia 10 de dezembro de 2023.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) projetou recessão de 2,8% na Argentina para este ano. Segundo o órgão, a Argentina deverá ser o único país, entre as 30 maiores economias do mundo, a ter encolhimento do PIB em 2024.
Enquanto isso, o governo de Milei busca inverter a realidade, alegando que os resultados de sua terapia de choque para a economia argentina são "excelentes e extraordinários".
A euforia oficialista se sustenta, basicamente, com a desaceleração inflacionária e o superávit fiscal obtidos, mas tanto o emprego quanto a produção industrial e a atividade de construção estão em queda.
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