Assembleia Geral da ONU abre nesta terça fórum contra bloqueio a Cuba
Na quarta-feira, dia 30, o fórum de 193 países votará a proposta de resolução de Cuba contra o bloqueio
Prensa Latina - A Assembleia Geral da ONU abre nesta terça-feira (29), seus debates dedicados a analisar o impacto do bloqueio dos Estados Unidos a Cuba, agravado pela permanência do país caribenho na lista de supostos patrocinadores do terrorismo.
Durante dois dias, dezenas de representantes dos Estados membros da ONU subirão ao pódio do plenário, onde tantas vozes rejeitaram a aplicação desta política de asfixia económica, comercial e financeira.
Na quarta-feira, dia 30, o fórum de 193 países votará a proposta de resolução de Cuba, que estima perdas no valor de cinco mil 56,8 milhões de dólares em consequência do cerco entre março de 2023 e 29 de fevereiro de 2024.
O valor representa um aumento de 189,8 milhões em relação ao relatório anterior.
O impacto mensal aproximado é de mais de 421 milhões de dólares, mais de 13,8 milhões de dólares por dia e mais de 575.683 dólares em danos por cada hora de bloqueio.
Esta será a 32ª vez que a Assembleia Geral vota o projeto elaborado por Cuba contra este conjunto de medidas, descritas nestes espaços como sem sentido e obsoletas.
No passado mês de setembro, durante as celebrações do Debate Geral da ONU, dezenas de representantes ratificaram a posição de rejeição desta política, cujas consequências ultrapassam os 499 mil milhões de dólares depois de mais de seis décadas.
Em novembro de 2023, o texto obteve 187 votos a favor, dois votos contra (Estados Unidos e Israel) e a abstenção de um Estado-membro (Ucrânia).
Os regulamentos reconheceram o bloqueio como o elemento central da política dos Estados Unidos em relação a Cuba durante mais de seis décadas, com efeitos incessantes sobre 80 por cento da população da ilha, que conhece o seu país apenas com o bloqueio.
Desde maio deste ano, mais de 800 declarações internacionais exigiram a exclusão imediata de Cuba da lista de alegados patrocinadores do terrorismo do Departamento de Estado dos EUA.
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