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Biden está à frente da tentativa de golpe na Venezuela, diz chanceler

Antony Blinken, disse que Washington reconheceria o candidato da oposição, Edmundo Gonzalez, como vencedor

Ivan Gil, chanceler da Venezuela (Foto: Correo del Orinoco )

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(Sputnik) – O governo dos Estados Unidos está liderando uma tentativa de golpe em andamento na Venezuela após as eleições do último domingo, disse o ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Ivan Gil, nesta sexta-feira (2).

Na quinta-feira, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, disse que Washington reconheceria o candidato da oposição, Edmundo Gonzalez, como o vencedor da eleição presidencial venezuelana.

“A Venezuela rejeita as graves e ainda mais ridículas declarações atribuídas ao Secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, nas quais ele finge assumir o papel do Poder Eleitoral venezuelano, demonstrando que o Governo dos Estados Unidos está à frente do Golpe de Estado que se pretende contra a Venezuela, promovendo uma agenda violenta contra o povo venezuelano e suas instituições,” disse Gil pela plataforma X.

Os EUA têm tentado por 25 anos, sem sucesso, derrubar o governo venezuelano, disse um comunicado compartilhado por Gil. Washington não conseguiu e não conseguirá, pois suas tentativas estão fadadas ao fracasso diante da resolução popular, acrescentou.

A eleição presidencial de 28 de julho viu o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, vencer um terceiro mandato. O anúncio dos resultados desencadeou protestos na capital, Caracas, e além, com relatos de confrontos entre a polícia e apoiadores da oposição. O governo venezuelano acusou vários países de interferência eleitoral.

A vitória de Maduro foi questionada pelos EUA, Canadá e vários países latino-americanos. Os presidentes da Argentina, Costa Rica, Equador, Guatemala, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai emitiram uma declaração conjunta exigindo uma recontagem dos votos por observadores eleitorais independentes.

Em resposta, o governo venezuelano chamou de volta seus diplomatas dos países latino-americanos que não reconheceram os resultados da votação e pediu aos seus diplomatas para deixarem a Venezuela.

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