Celso Amorim chega à Venezuela para acompanhar eleições presidenciais
Assessor especial do presidente Lula discutiu a organização do processo eleitoral com o chanceler venezuelano, Yvan Gil
247 - O assessor especial de assuntos internacionais do presidente Lula, Celso Amorim, desembarcou em Caracas na noite de sexta-feira (26). Enviado pelo governo para acompanhar o proceso eleitoral na Venezuela, Amorim se reuniu com o chanceler venezuelano, Yvan Gil.
Gil relatou a Amorim a organização do processo eleitoral e enfatizou o respeito do governo venezuelano à legislação do país. "Recebemos Celso Amorin, assessor de Assuntos Internacionais do Brasil, que chegou ao país para acompanhar o processo eleitoral de #28Jul. Durante um encontro cordial, discutimos a relevância destas eleições e o clima de paz que existe na Venezuela, a impecável organização do processo por parte do nosso Poder Eleitoral; um dos mais transparentes e seguros do mundo. Aproveitamos a oportunidade para discutir os grandes desafios de transmitir informações verdadeiras baseadas no respeito absoluto à legislação venezuelana", escreveu.
Também nesta sexta-feira, o ex-presidente de Honduras Manuel Zelaya foi recebido pelo chanceler venezuelano.
Anteriormente, o presidente do Panamá, José Raúl Mulino, tornou público que o avião que se dirigia para a Venezuela com a ex-presidente panamenha Mireya Moscoso e da Colômbia Marta Lucía Ramírez, assim como os ex-representantes do México Vicente Fox, da Costa Rica Miguel Ángel Rodríguez e da Bolívia Jorge Tuto Quiroga, foi detido no aeroporto de Tocumen, no Panamá. Segundo as autoridades, o grupo não contou com o convite formal do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela
Entre os observadores brasileiros cadastrados para as eleições venezuelanas há membros do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou nesta quarta-feira (24) que desistiu de enviar dois representantes para acompanhar as eleições, após o presidente Nicolás Maduro criticar o sistema de votação brasieiro em meio a tensões com o presidente Lula, que expressou alarme com declarações recentes de Maduro, refletindo preocupações com as prisões de opositores às vésperas da votação.
Na Venezuela, Amorim terá o papel principal de reunir-se com observadores internacionais. Seus relatos irão auxiliar o Palácio do Planalto a se posicionar após a divulgação do resultado.
Os venezuelanos irão às urnas no domingo (28) para eleger um novo presidente. O registro dos candidatos foi concluído em abril. Candidatos de maioria dos partidos políticos, incluindo um movimento de oposição de direita, estarão nas cédulas. Maduro também participará, buscando seu terceiro mandato.
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