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    Com recompensa de US$ 100 mil por sua captura, Gonzalez iniciará "turnê internacional" na Argentina antes da posse de Maduro

    Líder da oposição, Edmundo Gonzalez afirmou repetidamente que planeja retornar à Venezuela para ser empossado

    Edmundo Gonzalez em Madri, Espanha - 10/12/24 (Foto: REUTERS/Juan Medina)
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    247 - O líder da oposição venezuelana, Edmundo Gonzalez, que afirma ter vencido as eleições presidenciais de julho, mas permanece exilado na Espanha após a emissão de um mandado de prisão contra ele, anunciou nesta quinta-feira (2) que viajará à Argentina neste fim de semana para se encontrar com o presidente de extrema-direita Javier Milei.

    A "turnê internacional" de Gonzalez ocorre dias antes da posse do presidente Nicolás Maduro, marcada para 10 de janeiro, iniciando seu terceiro mandato. Os demais países que integram o itinerário de Gonzalez ainda não foram revelados.

    Gonzalez reiterou diversas vezes sua intenção de retornar à Venezuela para assumir a presidência, apesar do mandado de prisão pendente por conspiração e da recompensa de US$ 100.000 oferecida pela polícia venezuelana, também anunciada nesta quinta-feira, por informações que possam levar à sua captura.

    Gonzalez compartilhou a publicação e acrescentou: "Nossa turnê pela América Latina começa. Primeira parada: Argentina."

    As autoridades eleitorais e o principal tribunal venezuelano declararam a vitória de Maduro nas eleições. No entanto, a oposição acusa o presidente de fraude eleitoral e afirma ter obtido uma vitória expressiva na disputa.

    Segundo o principal grupo de oposição da Venezuela, Gonzalez se reunirá com Milei na residência presidencial em Buenos Aires. Milei, que enfrenta uma crescente disputa diplomática com o governo de Maduro, torna-se peça central em mais um capítulo dessa tensão.

    Em meio ao agravamento da crise entre Buenos Aires e Caracas, o governo argentino anunciou nesta quinta-feira que apresentou uma denúncia ao Tribunal Penal Internacional contra a Venezuela, acusando-a de "desaparecimento forçado" de um membro de suas forças de segurança. Por outro lado, os promotores venezuelanos alegam que o detido está sob investigação por supostas ligações com atividades terroristas. (Com informações da Reuters).

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