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Cuba denuncia medidas coercitivas que impactam o desenvolvimento dos países do Sul Global

O Chanceler cubano destacou que é imperativo articular uma nova ordem econômica internacional e reformular a atual arquitetura financeira

Bruno Rodríguez (Foto: MINREX Cuba)

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247 - O impacto do sufocante bloqueio econômico, comercial e financeiro, imposto pelo Governo dos Estados Unidos a Cuba, e que o povo sofre há mais de seis décadas, foi a principal reclamação do membro do Birô Político do Partido Comunista de Cuba e Ministro da Relações Exteriores, Bruno Rodríguez Parrilla, na reunião de países do Sul Global, organizada pela Índia.

Na reunião, realizada no modo virtual, o chanceler cubano afirmou que tais medidas coercivas, intensificadas desde 2019, constituem um “sério obstáculo à plena realização do desenvolvimento econômico e social do país”, destaca reportagem do Granma..

O chanceler cubano reiterou que a inclusão da nação antilhana na lista arbitrária e fraudulenta de países supostamente patrocinadores do terrorismo apenas reforça os efeitos de uma política tão desumana, e agradeceu à comunidade internacional o apoio expresso na rejeição deste sistema de medidas.

Bruno Rodríguez agradeceu o convite para o fórum que, destacou, foi um espaço “para debater e canalizar os esforços das nações em desenvolvimento, para enfrentar os enormes desafios no meio de um contexto internacional complexo”.

Exortou as nações a multiplicarem a solidariedade e a cooperação face à coerção, ao unilateralismo e ao egoísmo, lembrando, por sua vez, que estes primeiros valores e princípios marcaram a presidência cubana do G-77 + China, durante 2023.

De acordo com o ministro cubano das Relações Exteriores, ficou demonstrado que, “quando atuamos de forma coesa, os países em desenvolvimento são um ator relevante e um interlocutor poderoso na defesa dos interesses do nosso povo”.

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