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Edmundo González fala em "chantagem e pressão" após reconhecer vitória de Maduro na Venezuela

"Não vão me calar", disse o ex-opositor e autodeclarado presidente venezuelano

Edmundo González (Foto: Reuters)

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247 - O ex-candidato opositor venezuelano Edmundo González Urrutia denunciou, em uma postagem nas redes sociais nesta quarta-feira (18), momentos de "coação, chantagem e pressão" durante seu enfrentamento político com o governo de Nicolás Maduro. Apesar disso, ele afirmou que continuará sua luta pela mudança no país, destacando que "milhões de venezuelanos têm vontade de mudar" e que não será silenciado. Ao mesmo tempo, um documento assinado por González foi divulgado, no qual ele reconhece a autoridade do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) e a legitimidade da vitória de Nicolás Maduro nas eleições de 28 de julho, segundo reportagens da imprensa venezuelana.

"Houve momentos muito tensos de coação, chantagem e pressão. Nestes momentos, considerei que podia ser mais útil livre em vez de preso e impossibilitado de cumprir com as tarefas às quais Deus me atribuiu. (...) Não vão me calar. (...) Não vão calar um país que já falou. Milhões de venezuelanos têm vontade de mudar e eu vou cumprir com este mandato", disse Gonzalez em postagem na plataforma social X. A postagem foi citada pelo UOL.

Um documento assinado pelo ex-candidato opositor e autoproclamado presidente foi divulgado pela imprensa venezuelana nesta quarta-feira. Ele reconheceu a autoridade do TSJ e a decisão que valida a vitória de Nicolás Maduro nas eleições de 28 de julho. O documento, com duas cópias idênticas, foi assinado em 7 de setembro na embaixada espanhola em Caracas e endereçado ao presidente da Assembleia Nacional, Jorge Rodríguez, segundo a Telesur. 

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