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    Encontro da ALBA-TCP analisa uma alternativa mundial ao sistema dominante atual

    O sistema imperialista é visto como o principal inimigo dos povos

    Mesa de debates do encontro ALBA-TCP (Foto: Telesur)

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    247 - O bloco ALBA-TCP está realizando nos dias 23 e 245 de julho um encontro para discutir uma alternativa global contra o neoliberalismo, informa a Telesur. Na primeira sessão  participaram o secretário executivo da ALBA TCP, Jorge Arreaza, o sociólogo Atilio Borón, Vijay Prashad, escritor e diretor, e o chanceler venezuelano Ivan Gil. O secretário executivo da Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América-Tratado de Comércio dos Povos (ALBA-TCP), Jorge Arreaza, destacou o consenso sobre quem é o inimigo dos países que buscam romper o hegemonismo e defender sua independência, mas agora devemos nos organizar sobre o que devemos fazer.

    Arreaza participou nesta terça-feira do painel: Alternativa Social Mundial e os desafios atuais no âmbito do 2º Encontro para uma Alternativa Social Mundial, que se desenvolve em Caracas e conclui amanhã, quarta-feira. 

    "Como passamos da resistência para a ofensiva, como criamos os enxertos socialistas que vão surgindo em meio às redes socialistas e como esses enxertos vão gerando redes eficazes com comunicação fluida e ações coordenadas para crescer até que revertamos a hegemonia do capital", apontou.

    "Queremos gerar um programa comum de mínimos acordos que nos permita desde usá-lo como bandeira, como escudo, até aplicar políticas públicas em nossos países, prefeituras, comunas, até que esses enxertos se interconectem e mudem o ritmo da história", comentou Arreaza.

    Participaram, além de Arreaza, Vijay Prashad, escritor e diretor da Tricontinental, Atilio Borón, sociólogo, e Yván Gil, ministro das Relações Exteriores da Venezuela.

    "Não é copiando modelos, é trocando ideias, experiências, reflexões e mínimos comuns para que o capital financeiro não domine os Governos", assegurou.

    Na sua oportunidade, Atilio Borón manifestou: "Nós precisamos nos converter em guerreiros digitais, senão a tarefa de articular ou organizar os movimentos de oposição ao imperialismo será quase impossível, devemos ter uma atitude mais ativa".

    "Há demasiada passividade, temos que articular todos os movimentos, esforços e governos que estão sendo arrasados pelo imperialismo. Precisamos resistir, que o relógio da história não continue avançando para a destruição do planeta", considerou.

    "Nos falta internacionalismo (...) Devemos ter um plano de ação para salvar o planeta", concluiu.

    Ao participar do evento, Vijay Prashad, escritor e diretor da @tri_continental, afirmou: "Temos que acreditar em algo, devemos acreditar no socialismo, a única salvação para o planeta".

    "75% do mercado de armas está controlado por países da OTAN, são a força mais perigosa do planeta. O norte global se tornou hiperimperialista", precisou.

    Sobre o processo eleitoral venezuelano, antes das eleições presidenciais do próximo domingo, comentou que a extrema direita "não tem ideias nem propostas para melhorar a condição de vida das pessoas, vão disseminando sua maldade, seu veneno".

    "A Alternativa Social Mundial é um plano para transcender e ir além dos problemas das pessoas", considerou.

    Em seu momento, o chanceler venezuelano Yván Gil comentou: o neocolonialismo e o imperialismo continuam sendo os inimigos dos povos.

    Em sua exposição, destacou que: "O imperialismo e o neocolonialismo em sua crise e contradições estão recorrendo ao fascismo e à violência direta contra as classes populares".

    Nesse sentido, sobre as eleições presidenciais na Venezuela no próximo domingo, 28 de julho, Gil disse que "Se trata de poder eliminar a possibilidade de que o fascismo possa acessar algum elemento de poder".

    "A responsabilidade dos movimentos não passa apenas por discutir qual é a forma de resistir, mas também a ofensiva, o poder para construir um novo mundo", insistiu.

    Este episódio tratou sobre a alternativa mundial ao sistema atual: precisamos de propostas de unidade, de luta unificada, alternativas reais que nos distingam do Centro cansado e exausto. Somos a esquerda e acreditamos no futuro.

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